Desde terça-feira passada os deputados e senadores retornaram ao legislativo em Brasília. E se 2023 foi o pior dos últimos 10 anos para o Congresso, sem pautas nem projetos colocados em tempo hábil para os parlamentares discutirem – culpa dos presidentes Lira e Pacheco – 2024 promete não ser diferente. Certamente vão continuar o atropelo, a rifa de projetos e a compra de parlamentares.
No final do ano retrasado, o governo conseguiu aprovar a proposta de ultrapassar o teto de gastos, medida nada saudável. Desde o início de 2023 foi primeiramente aprovado o arcabouço fiscal e em seguida mudaram as regras do CARF, proposta muito boa para o governo e péssima para a sociedade, porque dá sempre ganho de ação a favor do governo nos processos tributários contra qualquer cidadão ou empresa.
Como cereja do bolo, o governo colocou em pauta, comprou deputados, senadores e aprovou a toque de caixa a sua reforma tributária, que nada mais é que um plano de financiar o totalitarismo no futuro. Para isso, o governo pagou bem, comprando apoio à proposta com promessas de cargos em diversos escalões e envio de emendas parlamentares a políticos. Negócio fechado!
A oposição, minoria que representa a maioria da população, ficou perplexa com os absurdos da falta de transparência e sobra de oportunismo, mas a sociedade precisa saber que o centrão e a esquerda somados formam maioria para aprovar os planos mirabolantes do governo. Portanto, vejam em quem votar nas próximas eleições!
Na abertura do ano legislativo, o ministro Barroso declarou que o Brasil “voltou ao normal”. Ele tem razão. O sistema voltou e com toda a carga: tributária, fiscal e de assistência social. Voltaram também as perseguições políticas à oposição, à liberdade de expressão e à imprensa. Voltou a censura, a falta de transparência e tantos outros males que nem imaginávamos que poderiam voltar. Para esse grupinho que pensa dentro das grades de isolamento, dialogando entre si e apartado da vontade do povo, tudo voltou ao falso e novo normal.
Luiz Philippe de Orleans e Bragança é natural da cidade do Rio de Janeiro, descendente da família imperial brasileira – trineto da Princesa Isabel e tetraneto de d. Pedro II – e o único da linhagem a ocupar um cargo político eletivo desde a Proclamação da República, em 1889. Está em seu segundo mandato como deputado federal (PL/SP). Graduado em Administração de Empresas pela Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP) e mestre em Ciências Políticas pela Stanford University (EUA). Seu MBA foi concluído no Institut Européen d’Administration des Affaires (INSEAD). Trabalhou três anos no banco de investimentos JP Morgan, em Londres; e depois no banco de investimento Lázard Freres, em Nova Iorque. Retornou ao Brasil como diretor de desenvolvimento de negócios da America Online (AOL) na América Latina. Como ativista, fundou em 2014 o movimento Acorda Brasil, que visa difundir uma nova visão liberal. Em 2018, com cenário político conturbado e o sucesso do movimento, aceitou disputar as eleições para Deputado Federal por São Paulo, eleito com 118 mil votos. Autor dos livros “Por que o Brasil é um país atrasado”, “Antes que apaguem”, “A Libertadora – Uma Nova Constituição para o Brasil”, e “Império de Verdades”, é considerado pelo Ranking dos Políticos um dos melhores deputados federais do Brasil, com mais de 500 iniciativas legislativas apresentadas. Na Câmara Federal, atua em projetos de Reformas estruturantes, como Reforma do Judiciário, Reforma Política e Reforma Tributária (PEC 007/2020), além de propostas que defendem liberdade individual, propriedade privada, soberania nacional, prosperidade econômica da população, combate à corrupção, redução dos gastos do Estado e defesa da família e da sociedade. É presidente da Frente Parlamentar pelo Livre Mercado. Tem como missão apresentar projetos que garantam a estabilização do sistema político brasileiro, conferindo mais autonomia e relevância ao poder local em relação ao governo federal e aproximando as ações de Estado dos seus beneficiários, além de defender os princípios que garantam liberdade econômica. Também está sob seu escopo políticas de preservação do Patrimônio Histórico e Cultural, projetos de Defesa Nacional e Relações Exteriores