O Instituto Tavistock para as Relações Humanas teve um efeito profundo nas políticas moral, espiritual, cultural, política e económica dos Estados Unidos da América e da Grã-Bretanha. Tem estado na vanguarda do ataque à Constituição americana. Nenhum grupo produziu mais propaganda para levar os Estados Unidos às duas Guerras Mundiais, numa altura em que a maioria do povo americano se opunha.
O Instituto Tavistock nasceu em Londres em 1920 como clínica psiquiátrica. Em 1921, “investigações foram realizadas em veteranos da Primeira Guerra Mundial sobre psicoses traumáticas causadas pelos bombardeios. Em 1932, se juntou ao grupo de cientistas um “infiltrado alemão”, um “especialista em ‘dinâmica de grupo’, com técnicas de manipulação do indivíduo pertencente a um grupo, orientadas a que ele adquira uma nova personalidade e novos valores”. Após a 2ª guerra, o instituto propôs “um projeto ambicioso: aplicar o método à sociedade inteira, para destruir toda a resistência psicológica nos indivíduos e colocá-los à mercê da Nova Ordem Mundial” (…) “Nos anos 60 foi o próprio Tavistock, em colaboração com os serviços secretos ingleses, que conduziu o experimento de difusão e uso de drogas” em “experimentos de ‘engenharia social’ por meios das drogas “.
Outro exemplo inspirado e filhote do Tavistok é o projeto MK-Ultra, da Agência Central de Inteligência dos EUA (CIA). Ela havia financiado experimentos de controle mental, usando descargas elétricas, drogas alucinógenas e outras técnicas terríveis, sem o conhecimento das cobaias.
Pela natureza dos abusos cometidos, os afetados só começaram a entender o que havia acontecido décadas depois, e o obscuro legado do programa ultrassecreto.
Essas atividades desembocaram na revolução cultural que eclodiu em Paris, em maio de 1968, conhecido como “o ano que nunca acabou”, pois foi o estopim para uma grande revisão de valores pela geração dos anos 60, chamados de baby boomers. Contribuiu para diversas transformações políticas, morais, artísticas e comportamentais na época, gerando o movimento Hippie, e outros, como liberdade sexual, a causa da luta feminista, os direitos das minorias, a igualdade entre negros e brancos, homossexuais e heterossexuais, chegando até os dias de hoje com os “ Wokes”.
O foco principal virou questionar a família, os valores religiosos etc., saindo de uma sociedade vertical, pai-orientada, para uma sociedade horizontal, onde apenas o estado tenha controle. Parecido com o livro 1984 de George Orwell. Tudo isso bem fomentado pela turma da escola de Frankfurt e Antonio Gramsci.