Num primeiro momento, faz-se necessário a diferenciação de PIB nominal e PIB real. O PIB nominal, como o próprio nome sugere, é a soma das quantidades de bens finais multiplicado pelo seu preço corrente. O PIB dito nominal é o PIB expresso em valores correntes, ou seja, desconsiderando a inflação, sendo este apenas o valor acumulado. Ocorre que, ao longo do tempo, a produção de grande parte dos produtos aumenta, devido a fatores tecnológicos, especialização de mão de obra, dentre outros fatores, contudo, o preço dos produtos também aumenta ao longo do tempo. Contudo, se temos por objetivo calcular a variação da produção ao longo do tempo, faz-se necessário eliminar o efeito do aumento do nível de preços da economia. Eliminando tal efeito, temos então agora o PIB real.
Mas, afinal, o que é o PIB? O que ele mede? O PIB nada mais é que o valor dos bens e serviços finais de uma economia em um intervalo de tempo, geralmente expresso em anos, bimestres, trimestres, etc. Essa medida calcula o quanto o valor final de toda a produção de uma região, seja nacional, estadual, setorial, etc. Tal medida serve de orientação para a análise do crescimento econômico de uma nação, uma vez que o crescimento do PIB sugere crescimento econômico, e o contrário é verdadeiro.
É preciso compreender que o PIB não leva em consideração bens intermediários, ou seja, insumos consumidos durante a produção, apenas o produto final.
Fontes:
ALÉM, Ana Claudia. MACROECONOMIA, TEORIA E PRÁTICA NO BRASIL. 2010. Elsevier Editora Ltda, São Paulo, 2010.
BLANCHARD, Oliver. MACROECONOMIA. 2007. Massachussets Institute Of Technology, Massachussets, 2007. Cap. 1.
FROYEN, Richard T.. MACROECONOMIA. 2009. University Of North Carolina, North Carolina, 2009.