Mercado: um termo que para muitos remete a um monstro. Para outros um lugar onde se vai às compras e, para outros, sinônimo de dinheiro.
Infelizmente esses sentimentos atrelados a essa palavra não fazem qualquer referência à realidade. Houve uma demonização do termo ao longo do tempo, da mesma forma que muitos outros termos também tiveram o mesmo destino.
Qual é o real significado do termo mercado?
Tecnicamente falando, o mercado é constituído por pessoas, isto é, não há como criar a entidade mercado. Tão pouco é possível controlá-lo.
O mercado tem nascimento quando duas ou mais pessoas se reúnem com vontade livre e espontânea para realizar trocas.
Com o mundo se tornando globalizado as interações pessoais se tornaram mais frequentes, logo a movimentação do mercado também.
- O advento da internet aprimorou e intensificou o que já era um grande movimento.
Como o mercado nasce quando do encontro de duas ou mais pessoas procurando fazer trocas livres e voluntárias, coloque isso a nível mundial e instantâneo, e terá o grande mercado atual.
Atualmente não se faz mais necessário que as pessoas se encontrem, basta um anúncio ou uma plataforma de venda que tudo será feito sem nem ao menos que as pessoas se conheçam.
Então quer dizer que as pessoas são o mercado?
Sim. Sem pessoas não existe mercado.
Quem controla o mercado?
O mercado é controlado ao mesmo tempo por todos e por ninguém.
O mercado não é passível de controle, mas irá se modificar conforme as pessoas queiram. Trata-se de algo que possui correlação com a quantidade de pessoas que aderem a uma mudança de hábitos.
Para que seja possível e viável, é imprescindível que haja uma forte movimentação, que pode ocorrer de forma não intencional. As pessoas evoluem, consequêntemente o mercado evolui.
É possível considerar o mercado como um bom ou um mal?
Quer dizer que no caso de um Estado/Governo possuir forte controle sobre o mercado o que está realmente controlado são as pessoas?
Exatamente. Qualquer controle ao mercado é um ataque direto a liberdade individual. As pessoas devem ser livres para interagir entre si e ao negar isso, nega-se a própria natureza humana.