Seres humanos não são formigas. Cada ser humano é dotado de particularidades inerentes à sua condição existencial, física, psicológica e moral. Todos os avanços inerentes à medicina tradicional e alternativa têm, por séculos, caminhado rumo à individualidade do ser humano em seus diagnósticos e tratamentos. Trata-se cada caso isoladamente, visando a excelência na manutenção da vida e da saúde do paciente, observando sempre suas particularidades. Isto é um consenso entre os maiores especialistas da história da humanidade. Falaremos sobre alguns destes especialistas neste artigo.
“Ciência Teórica e Ciência Prática“*
Empresto aqui os conceitos abordados pelo filósofo, escritor e professor Olavo de Carvalho, publicados no livro “Edmund Husserl contra o psicologismo”, a ver: “Uma ciência prática enuncia uma regra. Ela não enuncia uma posição sobre a realidade. O prático não se refere à realidade, mas à sua ação. Naquilo que não haja interferência do indivíduo, não há prática alguma.” [A Medicina] é, sui generis, uma ciência teórica – ou teorética – com “uma ciência prática correspondente.” A medicina “suscita problemas por ter um objetivo prático que está sempre além de suas possibilidades [imediatas].” Consiste, stricto sensu, na “transcrição de uma ciência teorética para a fórmula hipotética, quando se trata de objetos de ação humana.” No caso, os “objetos de ação humana” da ciência médica são os próprios seres humanos, teorética onde a prática deve, por pressupostos bioéticos, levar em conta a individualidade do paciente como ente senciente e cognoscente.
A vacinação compulsória, além de inconstitucional – Art. 15. Ninguém pode ser constrangido a submeter-se, com risco de vida, a tratamento médico ou a intervenção cirúrgica. – atenta contra a autonomia médica supracitada, de prescrever aos pacientes o tratamento mais adequado para sua convalescença e prevenção.
Estamos diante do mais elaborado e sistêmico cancelamento da matemática, da física, da [verdadeira ciência], da bioética e do bom senso da história da humanidade. Cancelamento este que vem acontecendo desde o início da pandemia da Covid 19, e sua extensa e massiva politização ao redor do mundo.
Edmund Husserl, um dos mais aclamados filósofos e matemáticos dos séculos XX e XXI, explica o “fenômeno científico” absurdo, que hoje ameaça sacrificar séculos de avanços na área da medicina por meras razões político-ideológicas.
Utilizado por políticos ao redor do mundo para impor um novo tipo de paradigma de atuação médica e farmacêutica até então inaudito: Forçar o mesmo tratamento médico a pessoas diferentes, argumentando que TODOS os seres humanos são possuidores de uma espécie de epicentro norteador no qual toda a estrutura humana é EXATAMENTE IGUAL em todos os bilhões de pessoas hoje viventes, o que obviamente resta comprovado ser apenas uma falácia coletivista. Basta mencionar a quantidade de alergias catalogadas na nomenclatura médica atualmente para percebermos que não, o ser humano não é um “modelo único” como as formigas ou os lagartos, espécies que sobrevivem exatamente dos mesmos alimentos e nas mesmas condições climáticas.
O Ser Humano, dentro de suas limitações adaptativas também singulares, é, in essentia, único em si mesmo. Por mais similaridades que tenha definitivamente com seus semelhantes, todos somos únicos em nossas particularidades.
Esta inclusive é a base da mais disseminada filosofia em toda a história da humanidade: O Cristianismo.
Filosofia esta que, como explica o Professor Olavo de Carvalho, “inaugura certas noções […], (como) a noção de história, o desenvolvimento humano no tempo, a idéia de individualidade, inclusive na inteligência individual, na psique individual, e uma nova reforma do padrão superior de conhecimento, isto é, da ciência.”
A exata antítese do Cristianismo, ou seja, o anti-cristianismo (vulgo Marxismo) enxerga a condição humana como desprovida de inteligência individual – interessante notar o dissenso de Karl Marx ao condenar a inteligência humana ao coletivismo, visto que ele não era senão também um ser humano, de carne e osso. No entanto a autoria de sua obra é “as individual as possible” – e objeto passivo da história, cujo destino inevitável – segundo Marx – é o Socialismo. Ao coletivismo. A bestialidade.
Aldous Huxley escreveu, “Regresso ao Admirável Mundo Novo” que “é perfeitamente natural que um homem esteja longe da prisão sem estar livre, que não se ache sob qualquer constrangimento físico e esteja, todavia, preso do ponto de vista psicológico, forçado a raciocinar, a sentir e a agir como os representantes do Estado ou de qualquer interesse privado dentro da nação, querem que ele raciocine, sinta e proceda. Jamais haverá tal coisa como o habeas-mentem.”
As percepções de Edmund Husserl corroboram o excerto Huxleyano.
Política e Medicina são áreas, sui generis, distintas do conhecido humano. Tratamentos médicos não são (ou pelo menos não deveriam ser) administrados em pacientes distintos após os médicos realizarem alguma espécie de “eleição” para “eleger o medicamento mais popular“, sem levar em conta as particularidades de cada indivíduo humano, dotado dos mesmos direitos humanos naturais dos próprios médicos. O consenso político-coletivista vigente não pode ter prioridade sobre a prática individual da medicina.
No entanto, o que percebemos na imposição da obrigatoriedade vacinal remete-nos à sensação de que os “Estados-Deus” socialistas imbuiram-se da prerrogativa médica, reduzindo o ser humano à condição clínico-veterinária padronizada de um cão.
Jair Messias Bolsonaro lutou contra esta tirania. Frutífero lembrar de sua famosa frase: “Vacina obrigatória, só aqui no Faísca“, referindo-se a seu cãozinho de estimação, um vira-lata caramelo. O Estado oferece imunização médica utilizando uma hermenêutica prática similar à das ciências veterinárias.
As “ciências políticas e sociais” invadiram as competências da medicina. Edmund Husserl previu o impacto destrutivo do supracitado fenômeno, quando uma ciência é analisada pela hermenêutica de outra, totalmente desconexa de seus conceitos-base: “Uma transposição para outro gênero (metábasis eis állo gémos), assim inadvertida, pode ter os efeitos mais nocivos: fixação de objetivos falsos, emprego de métodos incomensuráveis com os objetos, confusão de camadas lógicas, de modo que as proposições e as teorias fundamentais, ocultas sobre os disfarces mais singulares, vão perder-se entre séries de idéias completamente estranhas, como fatores aparentemente secundários, ou CONSEQUÊNCIAS INCIDENTAIS.”
Algumas “consequências incidentais” da vacinação compulsória, obrigatória e irresponsável catalogadas até o presente momento
O caso do jovem Bruno Graf, cujo fatalismo das reações adversas à vacinação contra covid 19 infelizmente o levou a óbito, mobilizou políticos, médicos, profissionais da saúde, juízes de direito e militantes civis ao enfrentamento contra a obrigatoriedade da vacinação. Graças ao esforço heroico de parlamentares como Douglas Garcia (Republicanos), o PL Bruno Graf foi aprovado pela Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo. No entanto, displicentemente ainda não foi sancionada pelo Excelentíssimo Senhor Governador do Estado de São Paulo, Tarcísio Gomes de Freitas.
Mas o caso de Bruno Graf é apenas um entre vários outros que obtiveram certa notoriedade na comunicação médica e científica mundial.
Segundo um estudo publicado em 02/07/2021 na revista científica Vaccines, por especialistas da Polônia, Alemanha e Holanda, o “mundo deve repensar se a solução para a pandemia será a vacinação em massa“. O referido estudo contesta a segurança da vacinação em massa e analisa os números reais de reações adversas e mortalidade da covid-19. O estudo teve baseou-se na aplicação de vacinas da Astrazeneca BioNTec/Pfizer, MRNA Moderna, em aproximadamente um milhão de pessoas vacinadas contra covid-19 em Israel. O estudo científico mostra que 2 a 11 pessoas a cada 100.000 vacinadas tiveram suas vidas salvas pela vacinação; porém, 4 a cada 10 perderam suas vidas por causa da vacinação (efeitos adversos fatais da vacina).
A própria OMS alerta que as variantes se espalham mesmo entre populações vacinadas, mais um fato que põe em xeque a eficácia da intervenção médica preventiva na população.
Sendo, como abordado anteriormente, a medicina uma ciência teorética, os dados estatísticos supracitados acima atestam, sem margem para interpretação, que os riscos de se tomar vacinas contra Covid 19 superam, em muito, qualquer possível ganho imunológico.
No entanto, políticos impõem restrições à liberdade de pessoas que, no mais prosaico ato inerente à totalidade da condição humana, o senso de autopreservação e sobrevivência (este, também, mais presente em alguns indivíduos do que em outros), recusam-se a compactuar como cobaias, ratos de laboratórios, em experiências científicas.
O mercado de vacinas contra covid-19 fez pelo menos 9 novos bilionários da indústria e tem movimentado centenas de bilhões de dólares, isso explica os motivos pelos quais só a vacinação absurda é considerada “ciência” para certos órgãos “oficiais” os estudos preliminares em favor de vacinas, ao mesmo tempo em que esses mesmos órgãos “não consideram ciência” estudos científicos publicados em caráter definitivo e revisados por pares, sobre medicamentos reposicionados contra covid-19, afinal, tais medicamentos parecem pôr em risco o faturamento de bilhões de dólares em contratos de vacinas.
Esta situação não é nada “nova” no mundo, resumindo-se brilhantemente em duas frases do ex-Primeiro Ministro Britânico e herói da Segunda Guerra Mundial, Sir. Winston Churchill:
“O socialismo está inseparavelmente entrelaçado com o totalitarismo e o objeto de adoração do estado.“
“O vício inerente ao capitalismo é a partilha desigual das bênçãos; a virtude inerente ao socialismo é a partilha igualitária da miséria.”
Totalitarismo e adoração ao Estado como substituto de Deus, doravante onisciente e onipotente, até mesmo para impor a uma pessoa o que ela deve por dentro de seu organismo.
E, na lógica Keynesiana, lucrando bilhões enquanto bilhões arriscam a vida.
Tome vacina. Tenha reações adversas. MORRA. Faça o L. Não necessariamente nesta ordem.
Por: Pablo Navarro | CC art. 15: Ninguém pode ser constrangido a submeter-se, com risco de vida, a tratamento médico ou a intervenção cirúrgica.