Vivemos hoje em um mundo globalizado, e extremamente polarizado. Inúmeras castas sociais disputam os holofotes da notoriedade midiática, artística e jornalística. Muitas “tribos” querem impor suas crenças e estilo de vida ao restante da humanidade, e clamam para si a epítome da autoridade intelectual: Estar do lado “certo” da história. E há um único caminho que oferece a oportunidade de pelo menos tentar obter dominância e poder para impor seus costumes, crenças e valores (ou a ausência deles) ao resto do mundo: o domínio político.
Como disse Napoleão Bonaparte: “A política é o destino concreto do nosso tempo.”
O que se vê é o avanço da dita militância progressista em todas as esferas da vida humana. Interessante notar que esta militância, via de regra, jamais apresenta soluções para coisa alguma; sua atuação na comunidade tem como Modus Operandi apenas a problematização de virtualmente TUDO.
Vivem para criar regras e mais regras sobre como as pessoas devem viver; o quê devem comer, como devem se vestir, quais músicas devem ouvir, o que precisam ler, assistir e consumir como entretenimento, como devem se locomover, como devem falar e se comportar, e finalmente: EM QUEM DEVEM OU NÃO VOTAR. É a imposição do Coletivismo da já conhecida Cancel Culture – a cultura do cancelamento – que impõe a quem não se adequa a seus moldes – por mais cognitiva ou sensorialmente absurdos – a mais cruel e maciça rede de difamação que um ser humano já experimentou em toda a história da humanidade.
E o que se vê é – como o gesto dos jogadores da Seleção Alemã de Futebol na Copa do Mundo do Qatar – o total desrespeito às crenças religiosas e sociais milenares de povos que, em contrapartida, respeitam a opção pelo desvirtuamento das tradições daqueles que os chamam de “extremistas“.
Diz Lênin em seu infame Decálogo: “Divida a população entre grupos antagônicos, incitando-as a discussões sobre assuntos sociais.” A militância esquerdista age, mas não sem método. Há propósito na desmoralização de pessoas que não concordam com suas imposições sobre o que constitui a “realidade”.
À luz do conceito Marxista original de disputa entre burguesia e proletariado, o Professor Olavo de Carvalho prevê – mais uma vez de forma certeira – que tal conceito evoluiria para uma disputa entre “Nações proletárias contra nações burguesas.” As atitudes da militância oriunda de nações notoriamente pautadas pela dita cultura “woke” no Qatar é prova viva.
Não há nada de errado em viver sua vida como lhe parece ser a maneira mais sensata. É precisamente nisto que se pauta o Conservadorismo: Liberdade individual. Mas, a imposição de certos paradigmas ideológicos como norma – ou até mesmo como lei – têm efeitos devastadores no mundo real.
A crise energética gerada na Europa em decorrência das chamadas política “Green New Deal” e a ocorrência de crimes de violência sexual em “banheiros neutros” são exemplos de imposições políticas que não levaram em conta a realidade, mas apenas uma pseudo “cultura” absurda e completamente esquizoide.
É o que disse o Dr. Thomas Sowell: “É fútil tentar falar sobre fatos ou análises para pessoas que estão se sentindo moralmente superiores em sua ignorância.”
“Acuse os adversários do que você faz, chame-os do que você é“, recomenda Lênin. A estratégia maquiavélica é a mesma que os “woke” utilizam hoje. Acusar os Conservadores de extremistas, racistas e diversos outros adjetivos incrivelmente destrutivos. Uma vez no poder, os políticos abandonam e – não raro – criticam duramente a própria militância que os ajudou a se eleger. É o caso do rompimento entre o Presidente Americano Joe Biden, o Partido Democrata Americano e o grupo radical de extrema esquerda Black Lives Matter. Mas aí vidas inocentes já foram destruídas, e é tarde demais.
Lênin também disse que o “idiota útil” deve ser usado nas linhas de frente. Necessário lembrar que estes “idiotas úteis“, obcecados pela militância, chegaram ao ponto de agredir idosos – https://forum.politz.com.br/ams/ativistas-da-extrema-esquerda-do-black-lives-matter-atacam-casal-de-idosos-se-as-pessoas-brancas-se-a-policia.1615/?amp=1 .
O caos gerado pela atuação esquerdista é assustador, mas para jovens frustrados e confusos pela propagação da própria ideologia pode ser algo extremamente sedutor. O trabalho de doutrinação realizado em conjunto pelas escolas, universidades e mídia é uma verdadeira máquina de demolição de mentes.
No entanto, homens de coragem surgem em tempos caóticos. O Dr. Jordan Peterson – famoso Psicólogo Clínico Canadense e Professor Universitário – é um destes homens, e nos oferece luz sobre a diferença entre “ideologia” e verdadeira inteligência: “a alma disposta a se transformar tão profundamente quanto necessário é o inimigo mais eficaz das serpentes demoníacas da ideologia e do totalitarismo, em suas formas pessoais e sociais. A personalidade saudável, dinâmica e, sobretudo, verdadeira admite o erro. Ela voluntariamente despreza — deixa morrer — percepções, pensamentos e hábitos obsoletos, por considerá-los obstáculos para seu sucesso e crescimento futuros.”
Não devemos permitir que a influência maléfica das ideologias nos impeça de evoluir como indivíduos, e muito menos como a Nação próspera e abençoada que temos o potencial para nos tornar.
Ser Conservador hoje é a mais eficaz forma de resistência contra a insana e destrutiva militância ideológica.