O embate entre o Cartel Mundial e a opinião pública Norte-Americana parece ser o maior desafio para 2024. Saber quem é exatamente esse cartel não é tarefa fácil. Grandes bancos? Fundos mundiais de investimentos? George Soros? ONU? Não, mas todos fazem parte, sem assumir nenhuma liderança isolada.
Longe de ser uma instituição fechada, o Cartel é um movimento ideológico que influencia instituições para uma visão que converge para o mesmo viés político, ideológico, social, econômico e até ecológico. Usa estratégia de influência global, bem conhecida pela esquerda, uma vez que essa prática é exercida há décadas pelos movimentos esquerdistas: dividir a sociedade, criar narrativas e apoiar políticos e partidos alinhados a uma agenda progressista.
Nesse sentido, eles elaboraram duas maneiras eficientes de exercer controle que não envolvem essa forma direta e visível: Influenciar e convencer as sociedades a se comportarem em total sintonia com as pautas globais sem que nenhuma tomada de poder seja necessária ou controlar governos para impor sua agenda global.
A Agenda 2030, por exemplo, é uma agenda política, enquanto o ESG (Ecologia, Sustentabilidade, Governança) é agenda para instituições econômicas. Assim, o movimento visa não só dominar a opinião pública e a educação, alterando a percepção do ser humano, mas também determinar como a sociedade deve agir e submeter-se às suas regras. Esse é o “deepstate”, presente em cada país.
A constituição dos EUA não criou um condições para o dar poder ao deepstate, ao contrário, limitou o poder central por meio de uma federação forte e independente, mas não conseguiu impedir sua criação, pois o presidente norte-americano pode, com uma canetada, extinguir agências como o FBI. a CIA e as Forças Armadas. Se um candidato anti-sistema assumir, o deepstate americano, o mais influente do mundo, entra em pânico,
Diferentemente, países como o Brasil e a Argentina têm consolidado essas políticas do Cartel em constituição, por isso, o presidente pode expor o problema para a opinião pública, mas não eliminá-lo, pois como está constitucionalizado, o mecanismo é revogável somente por emenda constitucional, o que assegura o caráter permanente do deepsate.
É evidente que estamos vulneráveis às agendas do Cartel e blindados contra candidatos anti-sistema, mais que nos EUA. É possível que em 2024 os americanos possam eleger um presidente anti-deepstate, e se isso ocorrer, abre-se o precedente para que os políticos anti-sistema, no mundo todo, tenham mais chances de representar a sociedade em que vivem.