Por: Luiz Philippe de Orleans e Bragança | Voltar às ruas para protestar pacificamente, mas com perseverança e fé, sem medo, é a maneira de demonstrar ao mundo que não toleramos mais a presença de grupos criminosos e de injustiça no comando deste magnífico país.
O perigo bate à porta com a indicação de Flávio Dino ao STF. Como Ministro da Justiça demonstra parcialidade, e seus vínculos e de seus assessores com o crime organizado são obscuros. Como representante do governo, os atos em sua pasta que escandalizam o Brasil não são poucos.
Desde o início do ano e até agora temos cidadãos presos, muitos inocentes, e sem direito à defesa. São idosos e idosas, doentes e pessoas pobres em condições piores que em campos de concentração. Um fato que ainda não está sendo contado nas escolas e que a mídia faz questão de esconder, mas que a História vai cobrar caro, porque será um legado de sangue e vergonha para nossos filhos e netos.
Esse é o tempo que não espera, que exige povo na rua, com firmeza para rejeitar a injustiça e os desmandos que podem vir de qualquer escalão do governo e de seus asseclas. Também é fundamental que a sociedade comece a debater sobre as reformas constitucionais, Todos devem se envolver, não apenas alguns segmentos políticos.
Basta ler alguns artigos da atual constituição para constatar que o texto é vira-lata, coletivista e demagógico e não criou dispositivos que possam proteger a sociedade da tirania seja do Estado ou das instituições que o representam. É preciso rever e até refazer a carta magna e hoje essa afirmação é praticamente consenso entre juristas, políticos, empresários, assessores, trabalhadores e mesmo entidades como a OAB. A necessidade de uma nova constituição é ponto pacífico e não devemos ter medo de mudar para melhor.
E essa mudança deve começar pelo que mais nos atinge, a curto prazo: o Poder Judiciário, e logo em sequência, a constituição. Propostas já existem, como nos livros “Uma nova constituição para o Brasil: De Um País De Privilégios Para Uma Nação De Oportunidades”, de Modesto Carvalhosa; ou “A Libertadora: Uma constituição para o Brasil”, com nossa organização.
No tocante a voltar às manifestações, as palavras de ordem são constância e foco, tanto para obter sucesso em busca de nossos ideais como em todas as atividades pessoais e profissionais da nossa vida. Os parlamentares de oposição estão fazendo o possível para frear os avanços do governo sobre o bolso e a liberdade dos brasileiros, com o apoio de toda a sociedade, faremos o impossível. Voltar às ruas para protestar pacificamente, mas com perseverança e fé, sem medo, é a maneira de demonstrar ao mundo que não toleramos mais a presença de grupos criminosos e de injustiça no comando deste magnífico país.
Luiz Philippe de Orleans e Bragança é natural da cidade do Rio de Janeiro, descendente da família imperial brasileira – trineto da Princesa Isabel e tetraneto de d. Pedro II – e o único da linhagem a ocupar um cargo político eletivo desde a Proclamação da República, em 1889. Está em seu segundo mandato como deputado federal (PL/SP). Graduado em Administração de Empresas pela Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP) e mestre em Ciências Políticas pela Stanford University (EUA). Seu MBA foi concluído no Institut Européen d’Administration des Affaires (INSEAD). Trabalhou três anos no banco de investimentos JP Morgan, em Londres; e depois no banco de investimento Lázard Freres, em Nova Iorque. Retornou ao Brasil como diretor de desenvolvimento de negócios da America Online (AOL) na América Latina. Como ativista, fundou em 2014 o movimento Acorda Brasil, que visa difundir uma nova visão liberal. Em 2018, com cenário político conturbado e o sucesso do movimento, aceitou disputar as eleições para Deputado Federal por São Paulo, eleito com 118 mil votos. Autor dos livros “Por que o Brasil é um país atrasado”, “Antes que apaguem”, “A Libertadora – Uma Nova Constituição para o Brasil”, e “Império de Verdades”, é considerado pelo Ranking dos Políticos um dos melhores deputados federais do Brasil, com mais de 500 iniciativas legislativas apresentadas. Na Câmara Federal, atua em projetos de Reformas estruturantes, como Reforma do Judiciário, Reforma Política e Reforma Tributária (PEC 007/2020), além de propostas que defendem liberdade individual, propriedade privada, soberania nacional, prosperidade econômica da população, combate à corrupção, redução dos gastos do Estado e defesa da família e da sociedade. É presidente da Frente Parlamentar pelo Livre Mercado. Tem como missão apresentar projetos que garantam a estabilização do sistema político brasileiro, conferindo mais autonomia e relevância ao poder local em relação ao governo federal e aproximando as ações de Estado dos seus beneficiários, além de defender os princípios que garantam liberdade econômica. Também está sob seu escopo políticas de preservação do Patrimônio Histórico e Cultural, projetos de Defesa Nacional e Relações Exteriores