Desde a queda do muro de Berlin, 1989, a esquerda se tocou que precisava de um novo caminho para continuar sua expansão, que, da forma organizada como as atividades da Internacional Socialista de expansão, lideradas pela extinta União Soviética, fez água.
A grande sacada foi apostar na implosão de dentro para fora do Ocidente, atacando de dentro seus valores. A turminha da escola de Frankfurt já tinha pavimentado uma estratégia muito bem-feita, com posturas políticas com as quais os militantes se identificam, usando a fragmentação da cultura.
Mais ou menos a partir de 2010, passou a abranger uma consciência mais ampla das desigualdades sociais, como justiça racial, sexismo e direitos LGBT, direito aos ambientalistas, liberação de drogas, etc…. Pegou carona na cultura Woke, que eclodiu como o grande despertar progressivo do nosso tempo, para espalhar o amor, derrotar o ódio e criar um mundo melhor sem qualquer tipo de opressão. (qualquer semelhança com campanhas eleitorais é mera coincidência).
O patrulhamento dessa galera chega a nível de haver banimentos e cancelamentos das pessoas, tanto na mídia e nas interações e relações sociais. Recentemente até casos de suicídio podem ter sido consequência desta violência justiceira e militante contra os não politicamente corretos.
A cruzada Woke para controlar da linguagem, aos pensamentos e expressões culturais, tem levado as manifestações a níveis bizarros, com ataques grosseiros de hostilidade a família, às crianças. Se fossemos honestos numa verdadeira essência que deveria ser o politicamente correto, deveriam pregar uma liberdade e tolerância. As pessoas que acreditam e comungam de valores mais conservadores deveriam ser tão aceitas quanto as demais minorias, ou outros modos e pensamentos divergentes. O respeito à liberdade deve valer para todos.
Já que não vale para todos, começamos realmente a entender as más intenções do movimento. Desde fins dos anos 1960 a KGB se infiltrou, treinou e doutrinou muita gente, na produção cultural, nas universidades, na mídia e no narcoterrorismo, para espalhar esse vírus. (Há bons livros no tema).
Consiste em desestabilizar, fragmentar e erradicar a hierarquia, a história, a noção de sentido e identidade ocidental, principalmente focada nos Estados Unidos, Europa Ocidental, Canadá, etc., com o objetivo de dissolver os valores tradicionais.
É a ideologia da contracultura tradicional. Destruir a família é fundamental nesse processo. Busca-se um tribalismo de estado. O projeto vê com a desestabilização da sociedade a revolução como única saída.
Enquanto isso China e Rússia se defendem cada vez mais contra os progressistas da contracultura, para que no ocidente, hajam problemas com o avanço das drogas, do aborto e da liberação sexual. Recentemente Putin assinou uma nova lei contra an agenda LGBTQIA+.
E os esquerdinhas com isso? Passam o dia reclamando, fumando maconha e pichando as universidades achando que vão salvar o mundo sendo Wokes.