Olavo Luiz Pimentel de Carvalho. Exíguos artigos são insuficientes para discorrer sobre a grandiosidade de um homem tão singular na história da intelectualidade Brasileira. Olavo de Carvalho foi o que convidou seus alunos a se tornarem: Uma Potência Intelectual.
Dedicar-se ao estudo da obra de Olavo de Carvalho é permitir-se ser arremessado ao “chão de um realismo implacável”, a realizar a “auto-psicanálise”, rastrear a origem das próprias ideias, conceitos e crenças – afinal, “a vida dos vivos é regida por filósofos mortos”, como disse Augusto Comte, e finalmente perceber que a Verdadeira Inteligência não mais reside nos sepulcros decaídos das cátedras Marxistas tomados pela influência da intelligentsia, e sim nas singelas recomendações de Mark Twain, tomadas pelo Professor Olavo como mantra inegociável: “Nunca deixe que a Universidade interfira em seus estudos.”
A obra do Professor Olavo de Carvalho nos oferece um ferramental intelectual que passa a ser parte integrante de nosso ser. Uma bússola mental, moral e espiritual, pela qual passamos a balizar todos os nossos pensamentos e ações. Um halo luminoso, o olhar atento e automático às ambiguidades e recalcitrâncias da vida cotidiana, e a ascese da “alma ordenada” como propôs o Padre Sertillanges, autor repetidamente recomendado pelo Professor Olavo de Carvalho.
Olavo de Carvalho nos convida a tomarmos posse de nossa própria inteligência, e a desenvolver nossa personalidade – a potencialidade mais eficaz dos seres humanos – e a descobrir o verdadeiro significado de “Sapientiam Autem Non Vincit Malitia”: A malícia não pode vencer a sabedoria, e apenas a intelectualidade derrotada rende-se à malignidade o flanco da dominação e da servitude. Olavo de Carvalho prova que é possível ser “mais esperto que o diabo”, pois o diabo também é servo de Deus, ainda que a seu modo ambíguo e recalcitrante.
Olavo de Carvalho afasta de seus alunos e leitores a ignorância, e a ilusão de que o “mal” – a série de imanentismos, como disse Eric Voegelin, que nos torna miseráveis, vazios e torpes – pode “vencer” o bem são “apenas bobagens, ora porra”. Como versa o Mefistófeles de Goethe, referindo-se à inescapável sina dos “maus”: Sou parte da Energia que sempre o Mal pretende e que o Bem sempre cria. Olavo de Carvalho é a porta de entrada para o Bem. Talvez por isso tenha conseguido reaproximar e converter tantas almas ao Cristianismo.
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