Karl Marx, além de várias outras mentiras, inventou, também, uma fictícia luta de classes.
A luta de classes tem por base uma visão socialista/comunista a qual atribui ao capitalismo uma forma negativa de sociedade. O capitalismo, nesta visão, é capaz de aflorar o pior das pessoas e, por conseguinte, criar problemas sociais, assim como a própria luta de classes.
- Esta luta seria baseada em uma suposta animosidade entre ricos e pobres.
De acordo com a teoria, os ricos exploram e precisam dos pobres para manter sua posição social. Assim como tentam impedir que as classes baixas, vulgo proletários, obtenham a ascensão social.
A falácia
Os adeptos desta teoria possuem um erro crasso em suas afirmações, atribuindo ao capitalismo problemas derivados do feudalismo. Para tanto, creditam a uma “burguesia” um status negativo, sendo esta uma classe composta por ricos.
A finalidade da burguesia seria atrapalhar o proletariado, assim como explorá-los, principalmente por serem donos dos meios de produção e das terras.
- No feudalismo a mobilidade social era praticamente inexistente. Boa parte das riquezas eram distribuídas pelo Estado, principalmente as terras.
A crença de que os ricos odeiam os pobres vêm de períodos que antecedem a um sistema de livre mercado, logo não há como creditar isto ao capitalismo.
A perversidade da consciência de classe
Consciência de classe é uma “situação” na qual a pessoa tem consciência da classe a qual pertence e, assim, busca alterar seu meio através de outras pessoas que também a possuam.
De forma mais simples e direta:
– A classe baixa ou proletário têm de ter em mente que é pobre, porque assim os ricos querem. Sua contribuição para a sociedade está baseada em trabalhos menos importantes do ponto de vista do capital. Para que possa subir de classe seria necessário que todos tivessem a mesma consciência de classe e assim derrubariam os ricos, expropriando-os de seu capital. E, assim, instaurar um sistema “igualitário”, vulgo ditadura do proletariado.
– Já no que toca a burguesia o papel desempenhado é patético. Ficando subordinado a impedir que os proletários tenham uma ascensão social, devendo empregar todos os recursos possíveis para cumprir este objetivo.
As classes existem, mas não há luta entre elas
Negar a existência de classes é como negar a existência do sol, da mesma forma que afirmar que há uma luta entre elas é afirmar que a terra seja plana.
A divisão da sociedade em classes não veio do feudalismo, capitalismo, nem mesmo do socialismo ou comunismo. Os relatos históricos já demonstram que havia distinções como essas entre os Maias, Astecas, Egípcios, Gregos, Romanos, praticamente todas as civilizações antigas das quais se tem conhecimento possuíam uma forma de definir o status social. Seja por riqueza, seja por poder, esta distinção sempre esteve presente.
- A luta de classes não passa de uma ficção, mesmo em períodos feudais o que se tinha não era uma classe contra outra, era o Estado oprimindo a todos de formas desiguais.
A mobilidade social nunca foi tão fácil quanto é atualmente, graças ao capitalismo que gerou oportunidade e espaço para abertura do mercado. Possibilitando, que qualquer pessoa crie riqueza a partir de quantidades mínimas de capital.
Sem o estado ditando quem pode ou não produzir bens, o maior entrave é criar algo que seja aceito pela sociedade na forma de agregar valor.
- Aqui não se leva em consideração entraves legais e tributários, os quais também servem de barreiras para uma ascensão social.
A mobilidade social está atrelada ao livre mercado
O fato de o capitalismo ser um facilitador/impulsionador para uma ascensão social fica nítido ao ver que os países com maior liberdade econômica são aqueles que possuem maior mobilidade social.
Em uma escala de 1 a 100 os países que possuírem uma maior pontuação terão uma mobilidade social mais fácil.
- O Brasil a título de comparação possui uma pontuação de 56.
Portanto, a suposta luta de classes, nada mais é do que uma insatisfação que a classe baixa tem para com o Estado, transferindo este sentimento as classes mais altas. Como o Estado é quem detém a capacidade de alterar substancialmente aquilo que pode ou não ser exercido por uma pessoa, assim como a forma atuar, é patente que a responsabilidade por uma baixa mobilidade social não tem relação com “ricos”.
Notícias relacionadas:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Luta_de_classes
https://www.todamateria.com.br/luta-de-classes/
https://pt.wikipedia.org/wiki/Burguesia
https://worldpopulationreview.com/country-rankings/social-mobility-by-country
https://www.statista.com/statistics/1137635/social-mobility-index-brazil-area/