A correlação entre lucro e exploração foi criada por Marx, em seu livro “O Capital”, onde ele levanta algumas teses, todas refutadas atualmente, sobre a exploração do proletariado, mais-valia, acúmulo de capital, dentre outras.
Marx acreditava que o valor de algo deveria ser apenas o custo dos materiais empregados somado a mão de obra desempenhada, e que qualquer coisa acima disso seria exploração.
O erro de Marx quanto a definição de lucro associado a mais-valia, motivo de exploração, é simplesmente não levar em consideração os valores subjetivos de cada indivíduo.
É muito comum que o lucro seja associado a exploração, ou mesmo que deva haver uma margem moralmente aceita para que não se torne exploração.
O lucro não é apenas objetivo, não é o valor acima do custo, o lucro, é também, um sentimento subjetivo. Quem compra acredita estar tendo lucro sobre quem vende e aquele que vende acredita estar tendo um lucro sobre aquele que compra.
Longe de ser um sinal de exploração, o lucro é um motivador humano, o qual incentiva as pessoas a produzirem e ajudarem os outros, mesmo que de forma indireta.
Acontece que o lucro nada mais é que apenas e tão somente um prêmio recebido pelo investimento e quanto maior o risco do investimento, maior será o prêmio.
Lucro é algo legítimo, e serve de sinal para outros que pretendam se arriscar buscando uma fatia do lucro. Áreas com grandes margens de lucro serão mais exploradas até que as margens de lucro diminuam a patamares de menor interesse, fazendo com que o preço caia e seja mais acessível a todos.
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