Realidade. Realidade é a melhor palavra que pode descrever este livro. O grande mestre, Theodore Dalrymple apresenta e demonstra a realidade por meio de suas experiências e as transcreve neste livro.
Os fatos contidos no livro, para muitos será uma digestão dolorosa, mas para outros será apenas uma confirmação da realidade. Para os mais céticos quanto as falácias progressistas o livro trará poderosos argumentos para sustentar o ceticismo quanto ao progressismo. Já para aqueles que acreditam, de alguma forma, em vítimas da sociedade, opressores e oprimidos esta leitura poderá e irá mudar o seu mudo e modo de viver.
Tudo isso não se trata de superestimar o livro ou seu escrito – ainda que eu seja um grande fã e admirador dos trabalhos deste grande mestre.
A título de demonstrar a força e importância do livro aquele que faz a apresentação é ninguém mais ninguém menos que, outro grande mestre, Thomas Sowell, que em suas palavras diz o seguinte:
“A vida na sarjeta, livro recentemente publicado, retrata com acuidade brilhante a dolorosa situação da subclasse – o vazio, as agonias, a violência e a sordidez moral. Este livro trata de uma região de classe baixa da Grã-Betanha onde o autor, Theodore Dalrymple, trabalha como médico […].
A maioria das pessoas sobre quem Dalrymple escreve é branca, de modo que é possível contemplar honestamente as causas e consequências do modo de vida da subclasse, sem medo de ser chamado de ‘racista’. […]”
O grande mestre, demonstra que boa parte das pessoas são seu próprio nêmesis e não percebem isso, e quando se dão conta já é tarde demais, mas próprias palavras de Dalrymple:
“Essa subclasse não é pobre, ao menos pelos padrões que prevaleceram ao longo de grande parte da história humana. […] Também não é politicamente oprimida: não teme dizer o que pensa nem tem medo de ser surpreendida por forças de segurança durante a madrugada. Sua existência, no entanto, é miserável, de um modo especial de miserabilidade que lhe é próprio.”
Não pretendo dar spoiler daquilo que está especificamente escrito no livro, até porque, me faltaria capacidade de descrever com precisão a tamanha importância que este livro têm para a sociedade.
Deixo aqui o meu conselho para todo aquele que não tenha medo da realidade verdadeira: leia este livro.
Muito bom!!!