No artigo anterior (A Liberdade de Expressão e a Declaração Universal dos Direitos Humanos – Saber Virtuoso) falei sobre a indústria da desinformação e sobre o C2PA (coalizão para procedência e autenticidade de conteúdos), entidade sediada em Washington que congrega diversas instituições e organizações que perseguem vozes destoantes daquilo que prega a chamada mídia mainstream.
Neste artigo gostaria de levar ao conhecimento do leitor a forma de operar de uma entidade chamada GDI – Global Desinformation Index – ou Índice de Desinformação Global. Essa entidade foi fundada em 2018 por 2 especialistas em comunicação digital que abraçaram a causa de proteger as narrativas do sistema, ou establishment mundial, sufocando vozes contrárias oriundas muitas vezes da mídia alternativa. É importante citar que atualmente a chamada mídia alternativa ostenta mais credibilidade do que a mídia mainstream, isso porque a mídia alternativa não se permite ser financiada por corporações e governos e se dedica a reportar a verdade ao invés de tecer narrativas tendenciosas sobre os fatos.
O Modus Operandi do GDI é o de rastrear a internet à procura de “verdades inconvenientes” e de ato contínuo, convencer anunciantes corporativos a não anunciar nesses sites. Surpresa zero para aqueles que sabem como agem essas organizações que visam secar a fonte de recursos daqueles que falam a verdade. Aliás, na verdade, tais organizações fazem parte de uma imensa rede mundial que compõe o Ministério da Verdade global do século 21, tal e qual aquilo que foi descrito na estupenda obra “1984” de George Orwell.
Os fundadores do GDI justificam sua empreitada dizendo que a desinformação se tornou um negócio porque, segundo eles, o modelo de negócios da internet moderna recompensa aqueles que geram engajamento acima de tudo. Ora, mas se geram engajamento é porque trazem mensagens significativas para seus seguidores, e se produzem conteúdos significativos é porque trabalham com a verdade já que a mentira tem pernas curtas e a verdade liberta.
É importante mencionar que o GDI trabalha como o Google que passou a desmonetizar os vídeos de pessoas e organizações que se dedicam a reportar os fatos como eles são, sem viés político e ideológico. E nunca é demais lembrar que o Google tem em sua alta diretoria alguns membros que frequentam anualmente as reuniões do Clube de Bilderberg, organização globalista que tem sede na Holanda.
Existe um portal inglês chamado Unherd que se dedica a desafiar a mentalidade de rebanho daqueles que seguem o sistema sem questionar. Daí vem o nome desse portal que significa “desrebanho”. Os responsáveis pelo portal dizem, na página missão de seu portal, que esperam estar um pouco mais perto da verdade e com isso ajudar as pessoas a pensarem novamente.
O Unherd foi vítima das garras afiadas do GDI recentemente. O Índice Global de Desinformação classificou o Unherd como publicação perigosa e recomendou que o portal fosse excluído das trocas de anúncios internacionais devido à publicação de vozes dissidentes. O incrível é que o GDI recomendou, no mais puro estilo leniano de -“Chame-os daquilo que você é”- a uma grande lista de anunciantes mundiais que boicotassem o Unherd alegando que o site promovia desinformação, isso em plena era da Liberdade de expressão!
O GDI quer controlar a conversa da mídia e trabalha para desacreditar aqueles que exercem sua Liberdade de expressão e que negam de alguma forma as premissas da ideologia progressista. A crescente repulsa de parte da população europeia e americana ao GDI não se trata de um embate entre esquerda e direita, mas sim de uma disputa entre os que querem subjugar a população e os que não querem ser subjugados. Instituições como GDI, trabalham como “guardiães invisíveis” dentro da vasta máquina de publicidade on-line e acabam por desencorajar, através de um mecanismo simples, agências de publicidade a anunciar em publicações que, de uma forma ou de outra, se expressam contra a corrente progressista que quer dominar o mundo.
Isso é revoltante pois iniciativas que, em conluio com governos e grandes corporações, se dedicam a censurar a expressão política da população agem na verdade para minar a democracia e fortalecer governos ditatoriais, o que é inadmissível em pleno século 21. Além disso, organizações como o GDI não somente atropelam o artigo 19 da “Declaração Universal dos Direitos Humanos” como também interferem na economia de mercado ao discriminar páginas e publicações o que certamente caracteriza um crime de discriminação pois esse crime se consuma quando existe a negativa de alguma pessoa de entrar em algum lugar ou usar determinado serviço.
Concluindo, seria bom se as pessoas passassem a identificar entidades e organizações que agem dessa maneira e que desenvolvessem formas de combater a indústria da desinformação pois bloquear o fluxo de informações visando a hegemonia de um único viés político nada mais é do que uma tática daqueles que produzem e divulgam desinformação.
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Onde vamos chegar com tudo isso?Assustador nossos tempos!Excelente artigo!