Este artigo nasceu como complemento ao artigo “Inteligência Artificial (IA) aplicada na educação: revolução do aprendizado ou destruição da inteligência natural?” do colunista José Bruno, publicado pelo site Saber Virtuoso.
O supracitado artigo menciona que o “[ChatGPT] se alimenta de informações que coleta na internet. Portanto, o que está disponível na internet atualmente é a base de dados do algoritmo.” A questão é: Existe alguma espécie de programação prévia do supramencionado algoritmo? Existe seletividade ideológica? Muitos usuários desta tecnologia têm relatado haver tendenciosa inclinação progressista nas “respostas”.
As tentativas de monopólio informacional, doutrinação ideológica e segregação argumentativa sempre fizeram parte do repertório das esquerdas mundiais. Desde as tentativas de centralização midiática, censura e até mesmo violência física (genocídio, como Joseph Stalin), até a unilateralidade bibliográfica nos cursos de ensino superior, as esquerdas sempre buscaram dominar o imaginário cultural e social popular. Desde alegações de racismo a mudanças climáticas, a estratégia da esquerda é a insistência de que é mais consciente dos problemas civilizacionais do que a direita.
O ChatGPT não é “algo novo”. Pode-se argumentar que o ChatGPT nada mais é do que a versão digitalizada do “argumentum ad verecundiam.” Diante da atual desmoralização da comunidade acadêmica mundial no que tange às diversas áreas de atuação humana, o argumento de autoridade agora parte de um algoritmo pré alimentado, aparentemente tão ideológico quanto seus pares ocupantes de cátedras universitárias. Muito possivelmente eles mesmos, em pessoa, programam o algoritmo para continuar impondo o pensamento único – cabresto ideológico – desta vez bem “escondidinhos” atrás de uma supostamente “inovadora Inteligência Artificial.” Talvez ainda mais “artificial” do que a “picanha” prometida por Lula da Silva, que antes das eleições consistia de carne bovina, mas logo após a vitória nas urnas passou a consistir de “vento“, pronta para ser devidamente “estocada“, na melhor definição do dialeto petista.
Desde as primeiras publicações Marxistas, que consideravam os “proletários” como “agentes ativos da revolução” – portanto, dotados de especial percepção e inteligência – muitas outras “teses” de cunho similar surgiram.
Antonio Gramsci, fundador do Partido Comunista Italiano e prolífico intelectual Marxista, divergiu da tese inicial e já então fracassada de que, emprestando o conceito aplicado por Thomas Sowell, os proletários seriam os “ungidos“, imbuídos com a “sacrossanta” (todavia ateísta) missão de realizar a “ação revolucionária histórica.”
Gramsci frustra-se após dar-se conta de que, muito menos do que “derrubar” os “burgueses”, os proletários sabiam que dependiam deles para manterem seus meios de subsistência, e ao invés de destruí-los – e, de quebra, “demolir o capitalismo” – estes buscavam a estabilidade econômica e a preservação de seus meios de ascensão, para que também pudessem usufruir de suas devidas parcelas monetárias.
Diante da sanidade mental oriunda da “simplicidade” da qual nos fala Marco Aurélio, presente no Modus Pensanti dos proletários – considerada por Gramsci como uma incompreensão e uma burrice monumentais – este então declara que os proletários jamais foram os “escolhidos” para revolução alguma, visto que também indulgenciavam-se em “práticas burguesas indecentes” como trabalhar de 8 a 12 horas por dia, ir à igreja e manter uma família tradicional bem estruturada em valores Conservadores, e que tal nobre condição revolucionária na verdade cabia exclusivamente aos “membros do Partido Comunista“. Como explicou o Professor Olavo de Carvalho, o Gramscismo “deriva manifestamente de um sentimento depressivo consequente ao fracasso do comunismo internacional.”
Gramsci sonhava obter para o Partido Comunista “o poder onipresente e invisível de um imperativo categórico” (sic). Em outras palavras, já que os proletários jamais compactuariam deliberadamente com algo sequer remotamente similar às propostas Marxistas explícitas de revolução armada, deveriam então ser inconscientemente persuadidos através de uma completa ressignificação de todas as esferas de comunicação humanas; a política, a mídia (radio, jornais, TV – esta última inventada menos de 20 anos antes de sua morte), as artes e espetáculos, as escolas, universidades e a Igreja Católica.
Gramsci propôs a ocupação radical de todos os espaços educacionais e culturais, de modo que a “filosofia socialista chegasse à mentalidade popular por diversos meios diferentes, sem jamais conter slogans partidários explícitos.” Ou seja, em uma interpretação mais altruísta da obra de Jean Baudrillard, um “simulacro do real.”
Gramsci sempre foi o “queridinho” do PT. No entanto, sua proposta também falhou. Mesmo em regimes totalitários, há registros de pessoas indispostas à subserviência suicida, como foi o caso do jornal clandestino Liberty Brigade, de Varsóvia, na Polônia, que realizou um dos primeiros registros de judeus sendo mortos por nazistas do Partido Nacional Socialista, cujo “Minister für Propaganda” Joseph Goebbels fora um notório aplicador das teorias Gramscianas em seu formato mais extremo. Aqui no Brasil, o ex-Presidente Jair Bolsonaro, que mesmo após ser vítima de ostensiva e coordenada manobra de assassinato de reputação por parte da mídia, e até mesmo de uma facada – tentativa de assassinato de sua pessoa – manteve-se na disputa presidencial, sendo posteriormente eleito.
Após Gramsci, surge Richard Rorty, filósofo estadunidense, que mais uma vez reescreve as filosofias marxista e gramsciana, desta vez argumentando que, como nos diz Olavo de Carvalho, o “argumento de autoridade” coletivo pertence à elite universitária”, e não ao Partido Comunista.
[A filosofia Rortyana], diz Olavo de Carvalho, “é a negação do conhecimento objetivo e a consequente redução da atividade intelectual à propaganda e à manipulação das consciências, [cuja única finalidade] dos esforços culturais e científicos é expressar ‘desejos coletivos’, inculcá-los gradualmente na cabeça do povo”, [aliado] ao desprezo por argumentos e provas, e um gosto pronunciado pela ação psicológica que vai moldando os sentimentos da massa sem dar margem a discussões nem prestar satisfações à exigência de uma ‘verdade‘.”
Nota-se que o “ChatGPT” é a “nova versão” de uma filosofia já antiga. É apenas uma “nova seringa” para aplicação do mesmo antigo veneno.
ChatGPT, o mais novo artifício
Figura controversa, o magnata Bill Gates disse que o answer bot, do qual agora é dono, vai “mudar o mundo”, e toda a mídia, em uníssono, reverberou sua declaração, em tom triunfante e arrogante.
O que a mídia vem ocultando, no entanto, são as notícias relacionadas ao senado americano e à comprovação de fraude eleitoral no estado Arizona, e o pedido de descertificação do atual Presidente Joe Biden, cuja apreciação depende da assinatura da candidata também Democrata e recém “eleita” governadora do Arizona, Katie Hobbs.
Hobbs que, em seus comícios, reuniu pouquíssimas pessoas, em comparação às vastas multidões que publicamente apoiaram a candidata Republicana Kari Lake.
Não estou dizendo tratar-se de uma fraude escancarada; apenas digo que, segundo os critérios avaliativos da lógica aristotélica, que não se preocupa em validar as proposições ou a conclusão, mas observar “como” as premissas foram concluídas, é no mínimo suspeito alguém visivelmente mais popular perder de forma tão absurda. Talvez pelo fato de o estado do Arizona ser fronteiriço ao México?
Inclusive, possivelmente para atribuir ao estado do Arizona o status de possuidor de fronteiras “livre e seguras” (em oposição ao Republicano Donald Trump, que tem como um de seus principais slogans de campanha o fechamento radical das fronteiras), a Drug Enforcement Administration (DEA) e a polícia do Arizona realizaram uma massiva apreensão de fentanyl, poderosíssimo opióide chinês – que tem como sua “capital oficial” (coincidentemente) a cidade de Wuhan – sim, de onde surgiu o Coronavirus. Agora oficialmente:
Ontem (27/02) o US Energy Departament concluiu que o coronavirus de fato originou-se de um vazamento de laboratório da cidade de Wuhan, onde são realizados experimentos com vírus. Todavia, quando Donald Trump alertou sobre a possível culpabilidade chinesa acerca do vazamento do coronavirus, toda a mídia tradicional iniciou uma intensa campanha de assassinato de reputação do então presidente americano, acusando-o de racista, xenófobo, entre outros epítetos difamantes.
A investigação inicial, agora oficialmente corroborada, foi originalmente conduzida por Michael McCaul, Republicano membro da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos desde 2005 e Presidente da Comissão de Relações Exteriores da Câmara. McCaul divulgou a seguinte nota:
Um ano e meio atrás, depois de conduzir uma extensa investigação, divulguei um relatório concluindo a preponderância das evidências provadas de que o coronavírus vazou do Instituto de Virologia de Wuhan devido a condições perigosamente inseguras no laboratório, e que o lançamento se transformou em a pandemia global do COVID-19 porque o Partido Comunista Chinês se concentrou em encobrir seu erro em vez de alertar o mundo. Embora eu desejasse que isso tivesse acontecido antes, estou satisfeito que o Departamento de Energia finalmente tenha chegado à mesma conclusão a que eu já havia chegado. Solicitei um briefing completo e minucioso da administração sobre este relatório e as evidências por trás dele. Agora é a hora de todo o governo Biden se juntar ao Departamento de Energia, ao Federal Bureau of Investigation e à maioria dos americanos, concluindo publicamente o que o bom senso nos disse no início – a pandemia do COVID-19 se originou de um vazamento de laboratório em Wuhan, China. É fundamental que o governo também comece a trabalhar imediatamente com nossos parceiros e aliados em todo o mundo para responsabilizar o PCCh e implementar regulamentos internacionais atualizados para garantir que algo assim não aconteça novamente.”
A perigosíssima droga fentanyl, elevada ao status de epidemia nos EUA desde 2013, tendo sido responsável pela morte de 110,236 pessoas apenas no ano de 2022, foi apreendida, e a operação também realizou a prisão de vários mexicanos membros do Sinaloa Cartel, um dos maiores e mais violentos do mundo.
No entanto, mesmo em status de epidemia, Joe Biden disse, em reunião com o Presidente Chinês Xi Jinping no dia 14 de Novembro de 2022 em Bali, Indonésia, que “os EUA não buscam conflito com a China.” Ou seja, fronteiras abertas.
Para as epidemias de coronavírus e fentanyl, o Presidente Donald Trump fechou todas as fronteiras. Biden, eleito em 2020, abriu as fronteiras para que o mortífero fentanyl continuasse a ceifar centenas de milhares de vidas americanas.
O que todas essas notícias têm à ver com o ChatGPT, e os esquemas de monopolização das narrativas abordados neste artigo?
Bill Gates.
O elo que liga as correntes. Fundador da Microsoft, Gates também é Presidente do Conselho de Supervisores do condado de Maricopa, Arizona, tendo atuado ativamente nas eleições de 2022.
Maricopa tem sido um dos principais condados disputados sob alegações de fraude por ambos Lake e Trump, desde 2020.
Não podemos provar que a Esquerda e seus asseclas fraudaram as eleições tanto de 2020 quanto de 2022. Contudo, podemos afirmar irrefutavelmente sobre o domínio da linguagem, da narrativa e do acesso à informação, que hoje contam com auxílio da tecnologia, mas cujas estruturas básicas foram desenvolvidas há muito tempo, por pessoas tão ambiciosas quanto o próprio Bill Gates, os banqueiros Rothschild ou o clã Biden.
O que também é irrefutável é, como admite o próprio Mr. Gates em seu comentário sobre o chat, é a sanha progressista pelo domínio hegemônico que se mantém por séculos.
Melhor explicada pelo já supracitada filósofo Olavo de Carvalho: A “democratização do ensino, [que é] somente uma fachada para disfarçar uma elitização sem precedentes do acesso ao conhecimento, [onde] milhares de colégios e universidades fornecem às multidões um arremedo de cultura que não passa de treinamento profissional para os ofícios subalternos […] atualizando as técnicas pedagógicas conforme os gostos do dia, [enquanto] a elite que vai ocupar o Parlamento, o Executivo e as presidências das grandes empresas continua a ser formada exclusivamente por umas duas centenas de colégios tradicionais – alguns com cem, duzentos anos de existência -, que continuam fiéis às regras da liberal education * (termo previamente abordado por Edmund Burke e Russell Kirk, filósofos Conservadores).
ChatGPT – doutrinação ideológica esquerdista – para as massas. Educação de ponta para as elites; elite esta cujos sentimentos, desejos e caprichos ainda se sobrepõe sobre a opinião pública, tendo esta como um simples arremedo inócuo ante a intelectualidade progressista dominante.
É o que disse Hannah Arendt: “A ‘educação’ oferecida pelo estado totalitário visa lhe impedir de criar um ferramental intelectual suficiente para você poder formar suas próprias convicções.“
Não resta nenhuma dúvida aqui: O Estado quer que você se “eduque” pelo ChatGPT.
Informações pertinentes:
https://www.msn.com/en-us/news/crime/arizona-police-dea-seize-huge-quantity-of-opioid-other-drugs-in-bust-targeting-powerful-sinaloa-cartel/ar-AA17Xxa6?ocid=msedgntp&cvid=8c7376eebf5a421e9290a62d31f5d084&ei=32
https://www.npr.org/2022/12/31/1145797684/2022-was-a-deadly-but-hopeful-year-in-americas-opioid-crisis
https://trone.house.gov/2023/01/08/chinas-role-in-illicit-fentanyl-running-rampant-on-us-streets/
https://www.whitehouse.gov/briefing-room/statements-releases/2022/11/14/readout-of-president-joe-bidens-meeting-with-president-xi-jinping-of-the-peoples-republic-of-china/
https://amp.cnn.com/cnn/2023/02/26/politics/covid-lab-leak-wuhan-china-intelligence/index.html
https://foreignaffairs.house.gov/press-release/mccaul-on-report-corroborating-his-investigation-concluding-covid-19-pandemic-originated-at-wuhan-lab/
https://amp.cnn.com/cnn/2022/11/21/politics/maricopa-bill-gates-threat-undisclosed-location/index.html