De forma simples: segurança jurídica gera previsibilidade e um menor risco econômico no longo prazo.
A segurança jurídica é levada em consideração para a precificação, quanto maior a insegurança maior será o risco, logo maior será o preço de algo para custear esse risco envolvido na operação econômica.
O risco, em regra, é analisado do ponto de vista da estabilidade e previsibilidade. Um país onde há constantes alterações em suas leis ou decisões jurídicas será um potencial risco para os investidores no longo prazo.
Como exemplo podemos utilizar o caso do político Luiz Inácio Lula da Silva, no qual ele havia sido condenado, havendo confirmação de sua condenação em todas as instâncias jurídicas e após 3 anos, de sua condenação, houve a anulação de todo o processo.
Isso é algo extremamente grave, pois que a maior corte do país alterou o entendimento que havia anteriormente confirmado. Criando um risco de alteração de entendimentos que possam ser relevantes diretamente na área econômica.
Grandes empresas e investidores internacionais com medo do risco de terem prejuízo em seus negócios fogem de países assim.
Portanto, a correlação funda-se na análise de risco, onde o judiciário em não possuir um posicionamento estável gera desconfiança e medo. Não há necessidade que as decisões sejam puramente voltadas a áreas conexas a economia, só o fato da existência da possibilidade de interferências abruptas que antes eram “fixas” ou tidas como certas será o suficiente para gerar medo no mercado.
Parabéns Felipe