Já se fez essa pergunta? A resposta pode estar no exemplo da Inglaterra, que tem um partido conservador que nada não está alinhado às demandas da sociedade britânica, que se considera conservadora, e encontrou abrigo para suas ideias no recém criado partido “Reform UK”, cujo nome já prenuncia sua proposta: reformar o Estado, mudar o sistema.
Enquanto isso, os antigos membros do Partido Conservador, que provavelmente perderão espaço para o “Reform UK”, insistem na ideia de “Estado Eficiente”, com influência social-democrata e globalista. Aqui ocorre o mesmo e muitos conservadores continuam com a ideia de conservar o que não deve ser conservado. É o que podemos definir como “Conservador Socialista”.
Na Inglaterra, a questão é a mudança política de governo, mas no Brasil o problema é muito maior, temos que reformar o Estado e a Constituição, que agem contra a sociedade, as famílias, a soberania nacional e a livre-iniciativa, independentemente de quem está no poder. Trata-se de um sistema criado para controlar todos os aspectos políticos, econômicos e sociais, típico da esquerda totalitária! E como ponto pacífico, a sociedade não quer isso de jeito nenhum.
Assim como na Europa, o mesmo movimento popular tem que acontecer no Brasil, no sentido de promover a reforma das políticas e das instituições. Além disso, precisamos reformar as relações entre o Estado e a sociedade, que estão cada vez piores, sobretudo diante deste governo que lança mão de todos os expedientes para agir em favor de si e contra a população.
A interferência e a alta regulação do Estado nunca foram princípios conservadores, e quem se considera como tal deve se perguntar se há algum partido que o represente ou estamos à mercê de grupos de interesses que irão sufocar o ímpeto reformista, a exemplo do Partido Conservador Inglês.
Ao observar o que ocorre no mundo e no Brasil, a constatação é que ser conservador hoje significa ser reformista e não se mobilizar na defesa de instituições corruptas e viciadas, mas libertar a família, a sociedade e o país da corrupção e da cartelização.
Luiz Philippe de Orleans e Bragança é natural da cidade do Rio de Janeiro, descendente da família imperial brasileira – trineto da Princesa Isabel e tetraneto de d. Pedro II – e o único da linhagem a ocupar um cargo político eletivo desde a Proclamação da República, em 1889. Está em seu segundo mandato como deputado federal (PL/SP). Graduado em Administração de Empresas pela Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP) e mestre em Ciências Políticas pela Stanford University (EUA). Seu MBA foi concluído no Institut Européen d’Administration des Affaires (INSEAD). Trabalhou três anos no banco de investimentos JP Morgan, em Londres; e depois no banco de investimento Lázard Freres, em Nova Iorque. Retornou ao Brasil como diretor de desenvolvimento de negócios da America Online (AOL) na América Latina. Como ativista, fundou em 2014 o movimento Acorda Brasil, que visa difundir uma nova visão liberal. Em 2018, com cenário político conturbado e o sucesso do movimento, aceitou disputar as eleições para Deputado Federal por São Paulo, eleito com 118 mil votos. Autor dos livros “Por que o Brasil é um país atrasado”, “Antes que apaguem”, “A Libertadora – Uma Nova Constituição para o Brasil”, e “Império de Verdades”, é considerado pelo Ranking dos Políticos um dos melhores deputados federais do Brasil, com mais de 500 iniciativas legislativas apresentadas. Na Câmara Federal, atua em projetos de Reformas estruturantes, como Reforma do Judiciário, Reforma Política e Reforma Tributária (PEC 007/2020), além de propostas que defendem liberdade individual, propriedade privada, soberania nacional, prosperidade econômica da população, combate à corrupção, redução dos gastos do Estado e defesa da família e da sociedade. É presidente da Frente Parlamentar pelo Livre Mercado. Tem como missão apresentar projetos que garantam a estabilização do sistema político brasileiro, conferindo mais autonomia e relevância ao poder local em relação ao governo federal e aproximando as ações de Estado dos seus beneficiários, além de defender os princípios que garantam liberdade econômica. Também está sob seu escopo políticas de preservação do Patrimônio Histórico e Cultural, projetos de Defesa Nacional e Relações Exteriores