![gaúcho dont tread on me](https://i0.wp.com/sabervirtuoso.com.br/wp-content/uploads/2024/05/a6ce7627-dffd-476c-bef8-c02d66939ee2.webp?fit=1024%2C1024&ssl=1)
É impossível assistir às tragédias no Rio Grande do Sul e não fazer nada para diminuir tanto sofrimento. Imagens de pessoas sendo levadas pelas correntezas com o mínimo de chance de sobrevivência, casas destruídas, crianças sendo resgatadas em meio ao caos, animais tentando se proteger e o cenário de pós-guerra inimaginável acontecendo no Brasil.
É a vida inteira escoando para o rio, para o mar e até mesmo para o esgoto, onde os primeiros salva-vidas são o povo e a iniciativa privada.
Todos os dias, somos bombardeados com imagens da região exibindo os absurdos, a falta de humanidade, desespero e luto misturadas com cenas de amor ao próximo, caridade e cuidado de civis de toda a parte do país tentando amenizar a dor com o trabalho voluntário.
Além de todas as manobras políticas e jogos sujos, o Rio Grande do Sul está passando por um processo psicológico pesado que quase ninguém tem falado sobre.
Quem cuidará do “depois”? Quem cuidará das crianças perdidas? Quem dará calor humano a um pai que perdeu toda a sua família? Quem dará apoio e o incentivo àquele microempresário que perdeu anos de muito trabalho? Será o Estado? A dor do gaúcho vai além do que pode ser explicado.
Talvez essa situação seja o primeiro pequeno-grande passo para o Brasil se libertar da cultura do intervencionismo e lutar por políticas liberais. Depois que tudo isso passar, eu espero que o Rio Grande do Sul entre para a história como o primeiro estado que, ignorado pelo Governo, foi reconstruído pelo povo.
Talvez uma grande mudança cultural esteja a caminho. Talvez deixemos de lado o pensamento de “país do futuro”. Talvez o brasileiro esteja vendo quem está do lado do povo. Talvez essa história não seja manipulada. Talvez…
Ótimo artigo. Os holofotes voltam para mostrar a divisão entre o estado, inchado e ineficiente, e a eterna força da iniciativa privada, que ficou tão evidente. Somente parlamentares muito corruptos fingirão não ver.