1º de maio, como todos os anos, pessoas em todo o mundo vão às ruas para comemorar o Dia do Trabalho, data celebrada e difundida por Mussolini e Hitler. No Brasil, esse papel foi exercido pelo fascista Vargas; e na Argentina, pelo aliado de Hitler, Perón.
Fascismo, Socialismo e Trabalhismo sempre andaram de mãos dadas e têm características semelhantes: controle da propriedade privada, excesso de regulamentação e de impostos, controle de preços, estatização, definição de produtos e serviços, limitação de competição, reserva de mercado, controle cambial, migratório, unipartidarismo, censura e, é claro, repressão política. Nesse contexto, a intervenção nas relações entre patrão e empregado também está presente.
No Brasil foi por meio da CLT, Consolidação das Leis do Trabalho, copiada da “Carta del Lavoro”, de Mussolini. Com o avanço da Economia, o problema se agravou com o governo cerceando a liberdade dos trabalhadores e dos empregadores. Interferindo na soberania dos contratos firmados, impediram a oferta dos mais variados trabalhos, os quase 100 anos de CLT resultaram em um desenvolvimento econômico medíocre e muitos trabalhadores à margem da formalidade.
Quando surgiu, na Revolução Industrial, entre os séculos 18 e 19, o Trabalhismo fazia algum sentido, pois as condições de trabalho dos operários eram terríveis, tanto em questões de segurança, como de higiene e carga horária, e quase não havia opções de empregos, ou se trabalhava no campo, ou na cidade.
É também no século 19 que Marx publica “O Manifesto Comunista” e “O Capital”; o primeiro pregava a unificação do proletariado para tomar o poder político; o segundo justificava o controle do Estado para eliminar o capitalismo e proteger o governo do proletariado. Duas obras de grande impacto mundial, impulsionadas pelos fascistas/ socialistas.
Hoje o aumento da diversidade de empregos libertou a sociedade dessa prisão ideológica e inverteu-se o poder de barganha em favor dos trabalhadores. O mundo percebeu que o Trabalhismo é inadequado à moderna economia, pois suas regras diminuem as ofertas de emprego, e em vez de proteger o trabalhador, sugam sua renda e poupança para financiar a corrupção e a ineficiência dos sindicatos e da previdência. Impossível escapar da realidade: quanto mais regras de proteção ao trabalhador, menos oportunidades, menos emprego, menos renda.
Para enterrar de vez o Trabalhismo, a tecnologia promete vem para absorver mão de obra para novos setores tecnológicos, criando empreendedores, que irão gerar produtos e serviços no futuro. Pessoas que trabalham de suas casas, criando aplicativos, fazendo e-commerce, sem funcionários, apenas na frente de uma tela do celular ou do notebook.
Em sua origem, o Trabalhismo precisou do Fascismo para ser implementado e no Brasil de hoje precisa de um governo arcaico e corrupto para sobreviver. Se a ideia do Trabalhismo tinha alguma fundamentação quando foi criada, hoje há outra realidade, que decreta seu fim.