“A mentalidade das pessoas é formada pelo imaginário social, e o imaginário social é produzido pela mídia.”
– Olavo de Carvalho
Após ser alvo de inúmeros ataques, difamações covardes, mentiras absurdas e oposição política militante e sistêmica de quase toda a mídia tradicional brasileira durante todo seu mandato e período de campanha, o Presidente Jair Bolsonaro renovou a concessão da Rede Globo, uma de suas principais antagonistas, e inimiga declarada do Conservadorismo Brasileiro, mostrando-se notadamente parcial desde antes da ascensão do que convencionou-se chamar de a “Nova Direita Brasileira“.
Os epítetos difamatórios atribuídos pela emissora a seus inimigos políticos foram inúmeros: “gabinete do ódio“, “fascista“, “nazista“, “racista“, “misógino“, “genocida“, dentre vários outros. Uma verdadeira perseguição ideológica explícita, que não se limitou à pessoa do Presidente da República, mas também a seus aliados, e a todo o eleitorado brasileiro, em uma clara campanha de polarização social violenta e irresponsável.
A emissora jamais teve que se retratar. Provavelmente jamais terá.
No entanto, a atuação da mídia esquerdista no Brasil – com especial enfoque na Rede Globo – vai muito além das disputas eleitorais do dia. Existe um ataque sistêmico às pautas conservadoras e liberais, e o endosso ao progressismo como parte do senso comum nacional.
O que esperar de um canal que já exibiu reportagens argumentando que “pedofilia não é crime, e sim doença?” Ou que “o choro é livre“, com relação a famílias inteiras – incluindo crianças – passando fome em decorrência dos lockdowns radicais orquestrados por governadores e prefeitos? Coerência?
Novelas e programas que enaltecem o banditismo, a infidelidade matrimonial, a libertinagem sexual, a erotização infantil, a legalização das drogas, a descriminalização do aborto, o desencarceramento de presidiários, e a escravização do cidadão de bem pelo sistema socialista, stricto sensu, compõem o arsenal de imbecilização produzido pela emissora.
No entanto, em nome da liberdade de expressão – lembrando que a própria Rede Globo tentou emplacar a narrativa de que o Presidente Jair Bolsonaro tencionava censurar a mídia – a concessão foi renovada. Enquanto isso, o establishment esquerdista censura os conservadores.
Temos, em plena atividade, um grupo político-midiático que em nada reflete os reais interesses do telespectador e do eleitorado brasileiro.
No entanto, a concessão foi renovada e Lula foi “eleito”. A “máquina de moer cérebros” segue ativa, reinando majestosa, enquanto inculca sistêmica e oportunamente nas mentes dos desavisados um universo paralelo no qual o crime compensa, os vícios são virtudes, e o cristianismo é uma doença.
Sabemos que a esmagadora maioria dos eleitores de Jair Bolsonaro votou nele também pela promessa de que a concessão não fosse renovada.
Infelizmente foi.
“A influência do “quarto Estado”, como Burke qualificou a imprensa de sua época, é inevitável; mas parece que os políticos não têm mais um desejo resoluto de
resistir a esse poder“, escreveu Roger Scruton, o que nos demonstra claramente que o fenômeno midiático como um poder estatal “não oficial” apenas solidificou-se no decorrer dos séculos.
Alguns políticos não têm poder suficiente para combater a desinformação e o engodo do estamento midiático da Esquerda; outros, não têm a intenção, pois preferem compactuar com tais sistemas, financiá-los, tê-los como aliados.
A acurada percepção do compositor Juca Chaves elucida a questão de maneira singular: “A imprensa é muito séria, se você pagar eles até publicam a verdade.”
O poder estratosférico da mídia, similar ao de um “Quarto Estado“, como mencionou Burke, não nos deixa qualquer dúvida. Eleições hoje pouco importam, pois o poder de “eleger” candidatos a bel prazer é daqueles que têm o controle informacional. O controle sobre o que o Professor Olavo de Carvalho chamou “inconsciente coletivo.”
É o que disse o escritor americano Mark Twain:”Se votar fizesse alguma diferença eles não nos deixariam fazer isso.”
Por: Pablo Navarro | E assim é perpetuada a lavagem cerebral.