Antes de dar início a crítica, se faz necessário o esclarecimento do termo “capo”. Capos eram os prisioneiros que controlavam os outros prisioneiros, uma espécie de supervisores, durante o regime nazista.
Os capos eram muitas vezes tão cruéis com seus compatriotas quanto os membros da SS.
- Para mais detalhes recomendo a leitura do livro “Em busca de sentido”, por Viktor E. Frankl, ex-prisioneiro da SS. Além deste livro, possui uma vasta obra com detalhes muito ricos quanto aos acontecimentos em um campo de concentração, muito mais profundo do que qualquer filme possa fazer parecer.
Ainda, antes de realmente dar início, deixo de plano meu repúdio ao nazismo e que jamais haverá intenção neste artigo, neste site, em suscitar qualquer diminuição a dor daqueles prisioneiros e vítimas da SS. O que se faz no presente artigo é apenas demonstrar a maldade que alguns infligem a outros, apenas a título de mero deleite.
Passo, então, ao artigo.
Quem seriam os capos?
Esta pergunta é fácil de ser respondida, porém difícil de pronunciá-la sem receio. Uma resposta direta acabaria em censura, os capos não gostam de críticas, não gostam nem de nossa existência. Para eles o que importa é estar no poder e dele fazer usos das mais variadas formas objetivando causar dor, sofrimento e discórdia.
Acredito que esta definição seja suficiente para que as pessoas que lerem este artigo tenham como apontar quem seriam os capos.
Os capos, no Brasil, não estão todos diretamente ligados ao poder. Alguns agem em busca de sobras de “poder”, ou tentando alcançar alguma notoriedade entre os maus. A forma de subserviência para com a maldade é seu mantra. Buscam esta posição para conseguir causar a maior dor possível nas pessoas.
Diferente do que ocorria nos campos de concentração, onde o objetivo da pessoa que se tornara capo, era antes de mais nada, pela sua própria sobrevivência, ainda que a custo da vida dos outros. No Brasil, esta posição não é, necessariamente, designada por alguém, qualquer um pode sê-lo, não há impedimentos, basta que a pessoa tenha a intenção livre e deliberada de agir com seus semelhantes, com a finalidade de alcançar um maior poder através da dor, do sofrimento e da discórdia que causa a terceiros. Estes 3 objetivos, causam um efeito, uma consequência, a destruição da vida.
Os capos, no Brasil, demonstram desprezo profundo pela existência daquilo que é bom, daquilo que é necessário para uma existência sadia. Em última análise, buscam destruir aqueles que não lhes agradam.
Dão início demonizando tudo aquilo que não pode ser colocado a seu favor, ou que de alguma forma os impeça. A atribuição de adjetivos como “fascista e nazista” são as mais empregadas pelos capos, pois estes querem nos destruir, nos veem como um mal, não gostam de nossa liberdade.
Criam divisões entre todos para facilitar-lhes o controle, calam-nos para que não possamos nos organizar, amarram-nos as mãos para que não possamos nos defender, e ao final tiram tudo que nos é mais precioso.
Os capos no Brasil, não lutam por suas vidas, mas a desprezam em sua essência, apenas para acabar com as nossas.