Diz o Professor Aleksandr Dugin no livro “Os EUA e a Nova Ordem Mundial” (lançado originalmente em 2012) debate que travou com o filósofo Olavo de Carvalho: “Nosso mundo contemporâneo não pode ser considerado como uma Nova Ordem Mundial. Atualmente não há nenhuma ordem mundial definitiva em vigência. O que há é uma Transição da ordem mundial que conhecemos no século XX para algum outro paradigma cujos traços ainda não estão definidos.”
Como mencionei em artigo anterior sobre o obtuso “protesto” da Seleção Alemã de Futebol com relação às tradições do Qatar, o mundo hoje vive uma disputa entre Nações pelo domínio geopolítico. Uma disputa entre Nações Progressistas e Nações Conservadoras, stricto sensu.
Roger Scruton menciona, em “Como Ser um Conservador“, que ” [Michael] Oakeshott acreditava que a associação civil fora [e tem sido] cada vez mais substituída pela associação empresarial, sob pressão das elites políticas, gestores, partidos e ideólogos.”
A análise de Oakshotte foi certeira, e se mostra mais atual do que nunca. Existem várias correntes políticas atuando de maneira coordenada pelo poder mundial hoje, cuja principal prerrogativa é obter a hegemonia empresarial, cultural e econômica.
O que vivenciamos durante a pandemia mundial da Covid-19 corrobora o que o Assessor Especial do Presidente Russo Vladimir Putin, Aleksandr Dugin, disse no supracitado livro: “Promover a globalização acelerada com a criação do Governo Mundial e uma rápida destituição dos Estados Nacionais.”
É mister lembrar que Klaus Schwab ameaçou o Presidente Jair Bolsonaro durante evento do World Economic Forum no dia 15 de Maio, após o Presidente negar-se a assinar o tratado da Organização Mundial da Saúde que, mutatis mutandis, concederia à organização poderes superiores aos do próprio Presidente em assuntos internos e externos do país, ameaçando nossa soberania – “em função da criação dos Estados Unidos do Mundo que seria governado pela elite global em termos legais. Esse é o projeto […] representado pela estratégia de George Soros e suas fundações. As ‘revoluções coloridas’ (culturais) são as armas mais efetivas para desestabilizar e finalmente destruir os Estados Unidos.”
“Você não será dono de nada e será feliz“. Este é o slogan da WEF de Klaus Schwab e George Soros. Querem que não sejamos donos de nada, que não tenhamos privacidade, e que sejamos totalmente dependentes deste novo “Governo Mundial“.
Com o auxílio do Twitter e de outras redes sociais, bem como da mídia nacional e internacional, não apenas utilizou-se oportunamente a pandemia para instituir o aparato de controle estatal mais eficaz da história da humanidade, bem como propiciou ao Partido Democrata Americano – como admitiu a própria revista Time – interferir no sistema de votação Americano, de maneira muito suspeita, em seu próprio favor.
“A massa mantém a marca, a marca mantém a mídia e a mídia controla a massa“, como disse George Orwell. Quem possui o poder midiático e o monopólio da informação, dissemina fake news a bel prazer, censura vozes dissonantes da narrativa “oficial“, emprega o uso de “checadores de fatos“, e simplesmente impõe o que o Filósofo Jean Baudrillard chamou de “Simulacros e Simulações” do real. (Falaremos mais sobre a Filosofia do filme Matrix em outro artigo).
As hashtags do Twitter têm um poder de influência política formidável. Mas, desde as ações do Presidente Donald Trump – como a Insurrection Act – bem como a não-conivência de inúmeros líderes mundiais com o que convencionou-se chamar “Novo Normal” (Falaremos mais sobre a hoax do Covid em outro artigo), eis que a monopolização da informação foi rompida.
Elon Musk. Conhecido como “o verdadeiro Homem de Ferro.”
Determinado a romper com a hegemonia Globalista, e a restabelecer a liberdade de expressão e o verdadeiro sentido de Democracia – como originalmente concebido por Aristóteles e Montesquieu – Elon tem terminado suas enquetes com os termos em latim “Vox Populi, Vox Dei” e inglês “The people has spoken.”
Após restituir o perfil do Presidente Americano Donald Trump, Musk prometeu revelar o conteúdo censurado do laptop de Hunter Biden – filho de Joe Biden – alvo de inúmeras acusações gravíssimas. Musk também promete enfrentar o monopólio de Bill Gates e outros metacapitalistas da informática, afirmando que, caso a Play e Apple Stores censurem o Twitter App, ele desenvolverá seu próprio Smartphone. Lembrando que, com a Starlink, isto pode ser algo simplesmente inovador.
Elon Musk já modificou inúmeros paradigmas dos “padrões da comunidade” no Twitter, garantindo um ambiente virtual menos ideológico, e mais livre. E pretende modernizar e otimizar constantemente a rede.
Podemos confiar em Elon Musk como um verdadeiro defensor das liberdades individuais? Podemos apostar em Elon Musk como o homem que decidiu enfrentar o Deep State Americano e mundial? Só o tempo dirá.
Por: Pablo Navarro