“O congresso não deverá fazer qualquer lei a respeito de um estabelecimento de religião, ou proibir o seu livre exercício; ou restringindo a liberdade de expressão, ou da imprensa; ou o direito das pessoas de se reunirem pacificamente, e de fazerem pedidos ao governo para que sejam feitas reparações de queixas.”
Este excerto, referente à Primeira Emenda Constitucional Americana, corrobora a icônica frase de Abraham Lincoln: “Aqueles que negam a liberdade aos outros, não merecem tê-la para si próprios.”
Os Estados Unidos, país de mais de 336 milhões de habitantes (baseado no Worldometer elaborado pelas Nações Unidas), mantém-se como a economia mais potente do mundo, tendo no dólar uma das moedas mais estáveis, resistente a pandemias, guerras e crises políticas internas e externas. Qual é a explicação? “A prosperidade do povo“, escreveu acertadamente Adam Smith. E não estamos falando aqui apenas sobre prosperidade material; falamos sobre uma prosperidade mais ampla: cultural e espiritual.
Segundo o site rnn.ng os EUA são, em 2023, o país com o maior número de Cristãos da Terra. Estamos falando sobre um povo patriótico, conservador, pró-família, pró-armas e favorável a leis rígidas e ao mérito do trabalho, e que tem na moral Cristã a base de sustentação de sua cultura e estilo de vida.
Como disse René Guénon no livro “Poder Temporal e Autoridade Espiritual”, trata-se de “princípios que, por estarem fora do tempo, podem ser considerados como possuidores de uma realidade permanente”.
Valores atemporais garantem conquistas que resistem ao teste do tempo. O povo Americano mantém-se fiel a Deus e a si mesmo, e não se curva às insanas demandas de governos Globalistas e subversivos.
“Let’s Go Brandon” não me deixa mentir.
O que nos leva à segunda parte deste artigo: A importância da mídia alternativa.
Edmund Burke cunhou o termo “Quarto Estado” (Fourth State), referindo-se à imprensa Londrina do Séc XVIII, que se contrapunha aos três poderes então vigentes: O povo, o Clero e o Rei. Hoje, nas democracias ocidentais modernas, executivo, legislativo e judiciário, seguindo o modelo do filósofo francês John Locke.
“O homem é o lobo do homem“, declarou Thomas Hobbes. E o atual setup colaborativo entre os governos totalitários e a mídia para manter o povo dócil às suas demandas é visível.
A mídia produz fatos, e oculta tudo aquilo que contraria sua hegemonia narrativa. Os exemplos mais recentes são as consecutivas vitórias judiciais da republicana Kari Lake, no Estado do Arizona, prestes a decertificar a atual governadora democrata Katie Hobbs, tornando cada vez mais provável o impeachment do Presidente globalista Joe Biden.
Você viu isso na Rede Globo ou em qualquer outro canal “tradicional” da mídia brasileira? Nem precisam responder. A mídia tem como objetivo primário exercer dominação sobre você.
Nos Estados Unidos, a constituição garante efetiva liberdade de expressão, e há canais verdadeiramente Conservadores e Liberais, que defendem os interesses do povo.
Diferentemente do Brasil, que como aponta o filósofo Olavo de Carvalho, trata-se de um regime político no qual “a maioria absoluta dos brasileiros, especialmente jovens, é um eleitorado maciçamente conservador desprovido de representação política, de ingresso nos debates intelectuais e de espaço na “grande mídia”. É um povo marginalizado, escorraçado da cena pública por aqueles que prometeram abrir-lhe as portas da democracia e da participação.”
É um povo patriótico e também temente a Deus, esmagado por uma elite política que, na lógica do Quarto Estado, tenta impor seu Modus Pensanti obtuso a uma população que, destituída dos mais prosaicos meios de ação, sequer tem a capacidade de protestar de forma organizada contra as imposições da “Elite do Poder” como as chamou professor C. Wright Mills, que “controla muitos milhões de homens pela posse dos meios de comunicação, influencia os pensamentos, sentimentos e ações de toda a gente.”
“Nunca tantos foram dirigidos por tão poucos.” A icônica frase do emblemático Sir. Winston Churchill nunca foi tão atual. O problema não é o fato de as massas serem dirigidas, afinal de contas um direcionamento rumo à emancipação mental, ao desenvolvimento da própria inteligência e do próprio ceticismo têm efeitos muito positivos, como é o exemplo dos próprios Estados Unidos, cuja população atingiu, em várias esferas, o status denominado por Aldous Huxley como Auto-Governo. O problema, como disse o erudito economista Norte-americano Thomas Sowell, reside no fato de que “a maioria das pessoas na mídia não conseguem identificar a diferença entre reportar as notícias e criar propaganda ideológica.” E, na ausência de uma mídia de combate, há livre imposição para o povo abdicar de seus valores religiosos e familiares passados de geração em geração, se transformarem em militantes em prol de tudo aquilo que o âmago de suas consciências recusa veementemente a aceitar.
Não à toa presenciamos uma sociedade cada vez mais deprimida, desacreditada e perdida. Afinal, como apontou o filósofo humanista, sociólogo e psicanalista alemão, Dr. Erich Fromm, “a sociedade contemporânea, apesar do seu progresso material, intelectual e político, dirige-se cada vez menos para a saúde mental, e tende a sabotar a segurança interior, a felicidade e a razão.” Profético, não é mesmo?
É o que vemos hoje em dia ao redor do mundo: Pessoas que não aceitam a própria realidade, a própria identidade e a própria vida humana – militantes progressistas pró liberação das drogas, pró ideologia de gênero e pró aborto – reivindicando o direito de pautar o estilo de vida de toda a humanidade, tencionando destruir culturas inteiras, e impor uma imbecilização destrutiva e perigosa.
Daí a importância da Mídia Alternativa como um halo luminoso, um oásis de sanidade em meio à insanidade programada imposta pela mídia tradicional como uma realidade incontestável, cujo aqueles que se negam a compactuar (falaremos sobre o Crédito Social Chinês no próximo artigo) são excluídos do mundo dos vivos, sendo reduzidos à condição de párias retrógradas e nocivos à “nova sociedade utópica”.
Não à toa, cada vez mais pessoas buscam a mídia alternativa, que, como resumiu brilhantemente o Professor Olavo de Carvalho no livro “Aristóteles em Nova Perspectiva“, devolve-nos “uma voz que fale perfeitamente a sério, com aquela sinceridade que une coração e cérebro, ethos e logos, [e que] pode estragar todo o efeito da comédia tão meticulosamente montada em que se transformou a vida intelectual brasileira.”
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A razão de existir do jornalismo é a busca de mostrar os fatos e a verdade. Sem a busca da verdade não há sociedade que tenha sanidade. O pluralismo de opiniões é tremendamente necessário para essa busca. Ou vivemos num Admirável Mundo Novo de Huxley.