Segundo o site de notícias “The Straits Times“, o Prefeito Brian Hood, de Hepburn Shire – 120 km ao norte de Melbourne, Austrália – “ficou preocupado com sua reputação quando membros do público lhe disseram que o ChatGPT o tinha falsamente apontado como culpado num escândalo de suborno estrangeiro envolvendo uma subsidiária do Banco de Reserva da Austrália no início da década de 2000.”
Como mencionado em artigo anterior https://sabervirtuoso.com.br/chatgpt-o-lado-oculto/ o ChatGPT foi desenvolvido travestido de “algo que vai mudar o nosso mundo“, como disse Bill Gates, para servir aos propósitos de grupos compostos por políticos e empresários multibilionários com sede de domínio social hegemônico e totalitário. E estes certamente não são representantes do que convencionou-se chamar de “Nova Direita“, muito menos “Neocons.”
Mas, uma das mais contundentes e polêmicas notícias relacionadas à “Inteligência Artificial” (ou deveríamos dizer “Inteligência Prejudicial“) suscita mais uma vez a questão: A que preço teremos um “mundo melhor” como nos promete o Sr. Bill Gates?! Para termos um “mundo melhor“, é necessário que pessoas idôneas e honestas, de valor e relevância inestimável às comunidades a qual servem, sejam, de forma maquiavélica e criminosa, destruídas por uma suposta “inteligência” imbuída da responsabilidade de “atingir o mundo melhor” que tanto anseiam seus programadores e financiadores já poderosíssimos?
Estaríamos vivenciando a ascensão de uma forma digitalizada do infame sistema de “Crédito Social Chinês“, uma data-base de proporções gigantescas, que vigia e monitora a “confiabilidade” de indivíduos, empresas e entidades governamentais, e mede seus níveis de aderência ao discurso socialmente “aceito”? Seria o ChatGPT a “Inteligência” que decide quem tem direito ao sucesso, e quem deve ser social, moral e economicamente destruído, sem a mínima misericórdia, apenas por não ser conivente às exigências dos metacapitalistas do Vale do Silício?
John Taylor Gatto falou, em seu livro “Dumbing Us Down” (Emburrecimento Programado) que “o monopólio escolar é a principal causa da perda de identidade nacional e individual. A institucionalização da divisão das classes sociais e da separação das classes sociais como um agente de castas é repugnante.” Pode-se afirmar que, segundo o premiado Professor Gatto, a lógica interna da IA tema deste exíguo artigo também é “repugnante“. É a mais obtusa demonstração de planificação do senso comum e da unilateralidade Marxista em todos os confins do mundo, sejam eles reais ou digitais.
“A massa mantém a marca, a marca mantém a mídia e a mídia controla a massa“, disse-nos George Orwell.
“Como o público, ademais, só tem uma visão de conjunto da produção cultural pelo que sai dela nos suplementos, o resultado é que a fisionomia da cultura acaba por ser determinada, para todos os efeitos, pela pauta jornalística“, escreveu acertadamente o Professor Olavo de Carvalho. E o que os jornais não cobrem, a tal OpenAI se encarrega de pincelar ideologicamente, sempre à favor de seus programadores.
Se o ChatGPT existe para favorecer grupos políticos, é óbvio que a militância política e ideológica explícita será seu mais imediato Modus Operandi.
A notícia apresentada pelo site “The Straits Times ainda diz que ” O Sr. Hood trabalhou para a subsidiária, Note Printing Australia, mas foi a pessoa que notificou as autoridades sobre o pagamento de subornos a funcionários estrangeiros para ganhar contratos de impressão de moeda, e nunca foi acusado de um crime, disseram os advogados que o representam.”
Ainda segundo o site de notícias australiano, “Os advogados afirmaram ter enviado uma carta de preocupação à OpenAI, proprietária do ChatGPT, em 21 de Março, dando-lhe 28 dias para corrigir os erros sobre o seu cliente ou enfrentar uma possível ação judicial por difamação.
A OpenAI, com sede em São Francisco, ainda não respondeu à carta do Sr. Hood, disseram os advogados.
“Ele é um funcionário eleito, a sua reputação é fundamental para o seu papel”, afirmou James Naughton, um dos advogados de Brian Hood. O Sr. Hood contava com um histórico público de denúncia de má conduta empresarial, “pelo que é importante para ele que as pessoas da sua comunidade tenham acesso a este material“.
“É muito difícil para alguém olhar para trás e dizer: “Como é que o algoritmo chegou a essa resposta?”, disse Naughton. “É algo muito opaco“. REUTERS *
Opaco. Vilipendioso. Perigoso!
Como disse Aldous Huxley no livro “As Portas da Percepção“: “o homem inventou e submeteu a uma elaboração infinita aqueles sistemas e símbolos e filosofias implícitas que chamamos de língua. Cada indivíduo é a um só tempo o beneficiário na medida em que a língua lhe dá acesso aos registros acumulados das experiências de outras pessoas, e é sua vítima na medida mesma em que a língua confirma, no indivíduo, a crença de que a consciência reduzida é a única consciência, assombrando o seu senso de realidade e criando nele a tendência quase inevitável de substituir os dados pelos conceitos, as coisas reais pelas palavras.”
E o que seria a “consciência reduzida” da qual trata Aldous Huxley? Acesso a apenas uma forma pragmática e limitada de pensar? E, o quê os impediria de passar do simples uso das palavras como forma de manter as “consciências reduzidas”, da doutrinação ideológica pura e simples, para o assassinato de reputação de seus contentores? Entre eles, Donald Trump, Kari Lake, e praticamente todos os políticos brasileiros que verdadeiramente trabalham em prol de pautas liberais (no sentido clássico atribuído por Ludwig Von Mises) e conservadoras? Nada.
Aliás, como disse o próprio Ludwig Von Mises, “de acordo com o pensamento dos socialistas, a oportunidade de ter ideias deveria ser reservada para o Politburo; todas as outras pessoas deveriam apenas acatar o que o Politburo diga que façam.”
Não questione. Não busque fontes fidedignas de informação na mídia alternativa. Seja apenas um escravo inerme do Estado socialista. Não sou eu quem está dizendo, e sim Ludwig Von Mises, um dos maiores intelectuais e economistas em toda a história da humanidade.
“Um governo não pode controlar a economia sem controlar as pessoas. E eles sabem que quando o governo decide fazer isso, ele deve usar de força e coerção para atingir seus propósitos. [Até que] os interesses públicos estejam tão diluídos que já não passem daquilo que alguns poucos planejadores do governo decidam o que devem ser, então eles resolverão todos os problemas da miséria humana com ainda mais planejamento governamental. O problema com nossos amigos Democratas não é que eles sejam ignorantes, mas que eles saibam “muito” sobre meras ilusões“, disse o icônico Presidente Americano Ronald Reagan em seu famoso discurso “Tempo de Escolha“, em 17 de Outubro de 1964.
Assistimos, atônitos, ao fato de que a Esquerda continua usando, sem qualquer punição, os exatos mesmos mecanismos de controle e engenharia social mencionados por Ronald Reagan, mesmo após quase 59 anos desde seu inesquecível discurso.
Quer dizer, talvez não “exatamente” os “mesmos”… Agora utilizam o ChatdoPT, à serviço do PT, e eu indago aos leitores: Estudar para desenvolver uma inteligência natural, para quê? Deixa que uma inteligência artificial criada por playboys bilionários pense por você! Afinal, O que de ruim pode acontecer?
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