Por: Luiz Philippe de Orleans e Bragança | A decepção é total com este governo, que deveria promover estabilidade e projetar um futuro próspero para os cidadãos.
Quem acompanha a política no parlamento e nas ruas pode afirmar que os protestos contra o governo foram os maiores de 2023, embora os números fiquem abaixo de 2022. A verdade é que o início do “Fora Dilma” começou com números inferiores ao retumbante “Fora Lula” a que assistimos no dia 15 de novembro. Ele foi o foco de toda a indignação da população.
Em todo o país, várias cidades aderiram e foram impressionantes a coragem e a capacidade de o brasileiro se organizar independentemente de políticos e partidos. A convocação partiu de lideranças que estão surgindo da sociedade. Indignada, a opinião pública identifica o governo com o crime organizado, alinhado a terroristas e ditadores da América Latina. A velha mídia e partidos de esquerda ainda tentam diminuir os escândalos, mas é inútil, porque as evidências falam por si.
A decepção é total com este governo, que deveria promover estabilidade e projetar um futuro próspero para os cidadãos. Em vez disso, o ocupante do planalto mantém em seus quadros corruptos e criminosos, não reconhece seus erros e ignora a opinião pública. O resultado é a sensação geral de fragilidade por parte da população, não só pela falta de segurança, mas com relação à sua sobrevivência financeira. Se antes a questão tributária era um tema técnico, hoje ganhou as ruas e a atenção da classe média.
Quem compareceu às manifestações em todo o Brasil teve uma grata surpresa: as famílias estavam presentes e não se intimidaram pelos boatos divulgados. Essa atitude de perder o medo e resgatar a esperança, reivindicando nas ruas e pautando a política, é essencial para que os parlamentares atuem de acordo com a vontade popular. Dessas manifestações surgem as novas lideranças que fazem a diferença. Pelo que observamos, “Fora Lula” é o mote de um movimento que não deve parar até nos libertarmos do crime e da injustiça. Urge recuperar o Brasil.
Luiz Philippe de Orleans e Bragança é natural da cidade do Rio de Janeiro, descendente da família imperial brasileira – trineto da Princesa Isabel e tetraneto de d. Pedro II – e o único da linhagem a ocupar um cargo político eletivo desde a Proclamação da República, em 1889. Está em seu segundo mandato como deputado federal (PL/SP). Graduado em Administração de Empresas pela Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP) e mestre em Ciências Políticas pela Stanford University (EUA). Seu MBA foi concluído no Institut Européen d’Administration des Affaires (INSEAD). Trabalhou três anos no banco de investimentos JP Morgan, em Londres; e depois no banco de investimento Lázard Freres, em Nova Iorque. Retornou ao Brasil como diretor de desenvolvimento de negócios da America Online (AOL) na América Latina. Como ativista, fundou em 2014 o movimento Acorda Brasil, que visa difundir uma nova visão liberal. Em 2018, com cenário político conturbado e o sucesso do movimento, aceitou disputar as eleições para Deputado Federal por São Paulo, eleito com 118 mil votos. Autor dos livros “Por que o Brasil é um país atrasado”, “Antes que apaguem”, “A Libertadora – Uma Nova Constituição para o Brasil”, e “Império de Verdades”, é considerado pelo Ranking dos Políticos um dos melhores deputados federais do Brasil, com mais de 500 iniciativas legislativas apresentadas. Na Câmara Federal, atua em projetos de Reformas estruturantes, como Reforma do Judiciário, Reforma Política e Reforma Tributária (PEC 007/2020), além de propostas que defendem liberdade individual, propriedade privada, soberania nacional, prosperidade econômica da população, combate à corrupção, redução dos gastos do Estado e defesa da família e da sociedade. É presidente da Frente Parlamentar pelo Livre Mercado. Tem como missão apresentar projetos que garantam a estabilização do sistema político brasileiro, conferindo mais autonomia e relevância ao poder local em relação ao governo federal e aproximando as ações de Estado dos seus beneficiários, além de defender os princípios que garantam liberdade econômica. Também está sob seu escopo políticas de preservação do Patrimônio Histórico e Cultural, projetos de Defesa Nacional e Relações Exteriores