Estrangeiro: Como o lobo se parece com o Cão, o animal mais selvagem com o mais manso. Quem é precavido emprega com cautela semelhantes comparações. – PLATÃO em A teoria das ideias.
A passagem acima é retirada de um dos livros de Platão, e como sempre, não é possível esperar algo diferente.
Platão, discípulo de Sócrates e conhecido de Aristóteles, posso não compartilhar de todos os posicionamentos por ele adotados, mas jamais deixarei de reconhecer tão importante Mestre.
Tão importante é aquilo que se traz contido no texto que, por incrível que pareça, pode passar despercebido, como o nascer do sol.
As denominações ao serem empregadas devem ser ao máximo individualistas, tentando descrever de forma única o que se pretende demonstrar.
Aqui, no presente, manter-se-á o foco em apenas duas denominações as quais podem ser confundidas entre si.
São elas Patriotismo e Nacionalismo.
Patriotismo: esta denominação vem para identificar aqueles que amam sua terra, mas não seu governo. Farão de tudo para proteger e fazer do seu lar um lugar próspero. O patriota, não quer um grande pedaço de terra, mas que seu pedaço de terra tenha tudo aquilo que julgar necessário, sem a necessidade de destruição daquilo que não lhe pertence.
Irá dar a vida por aquilo que é seu, mas jamais por seu governo.
Por sua vez, o nacionalismo mostra-se antagônico ao patriotismo. Cuida-se aqui da defesa do governo, da grandiosidade do estado, de tornar submisso aquele que não pertence.
Dará a vida por seu governo, mas não por sua terra.
Termos tão distantes que a muito se confundem. Confusão esta causada por sofistas políticos e raposas desesperadas por confusão.
O primeiro carrega a virtude de cuidar, enquanto o segundo, o vício de ter.