O que é o Brasil? Quem somos? O Brasil é um país de dimensões continentais que apresenta uma enorme diversidade paisagística, econômica e cultural.
O Brasil é visto pelos estrangeiros como um país de diversidade, alegre, com reunião de pessoas, de festa, por causa do futebol e do Carnaval e onde as pessoas vivem bem. Também temos o estereótipo de povo Bárbaro, grosseiro, melancólico, preguiçoso, malandro, por um lado e, por outro, exótico, alegre, cordial. Essas são algumas das imagens tradicionalmente associadas por estrangeiros e até mesmo por sociólogos, antropólogos e escritores nativos à representação do brasileiro. Isso não é propriamente uma realidade.
O país é considerado um dos mais ansiosos do mundo e com alto índice de depressão. É também percebido pelos europeus como exótico e atrasado. Essa percepção pode ser um estorvo para o desenvolvimento e progresso do país, especialmente quando é incorporada na visão dos próprios brasileiros. Podemos falar em um Brasil litorâneo, interiorano, amazônico, rural, ameríndio, quilombola, barroco, ariano, castelhano, latino e caboclo, inclusive, de um Brasil metropolitano-cosmopolita, onde o liberalismo é difuso e pouco evoluído, com modo de produção capitalista com distorções, mesmo em seu estágio financista (conforme DUGIN, 2010). o Brasil não é um universo social e político, mas um pluriverso.
Um Marciano que chegasse aqui iria ficar alguns anos confuso.
Somos uma paródia de tentativa de uma república hibrida, onde não há, nem um claro presidencialismo, nem um coerente pacto federativo, nem um real parlamentarismo, e nos últimos tempos uma distorção onde o Judiciário por vezes legisla e tenta ser executivo. Tudo isso seguido de uma suspeita de um quarto poder infiltrado em todos, ligado ao crime organizado.
Ocorre uma aniquilação das possibilidades da diversidade interna, em prol de um paradigma oficial, cuja finalidade é “unificar a nação” em um projeto estatal, desenhado por intelectuais desenraizados, meros agentes do nomadismo parasitário das elites globalistas e cosmo liberais (Dugin) ou dos planos do Foro de São Paulo, que não exprimem os anseios da população.
Estamos em um momento em que a polaridade atinge seus limites, não havendo um plano de união nacional, nem sequer de pacificação. Um país sem bussola.