“Eu queria que os homens de bem tivessem a mesma ousadia dos canalhas”.
A frase acima proferida por Benjamin Disraeli, escritor e político britânico do século XIX, diz muito sobre a corrida presidencial dos EUA neste ano de 2024, e ultimamente a frase tem sido citada bastante em contextos que envolvem as campanhas políticas de cargos majoritários.
No caso dos EUA, marketeiros e mídia main stream tem se unido num esforço hercúleo para tentar fazer de Kamala Harris a candidata certa para assumir a presidência da nação mais poderosa do mundo. Isso apenas evidencia o fato de que toda a imprensa mundial está aparelhada e unida na causa da implantação da ideologia progressista no mundo.
Neste artigo vou me referir especificamente ao debate de 10/09/2024 entre Donald Trump e Kamala Harris, que doravante passarei a chamar de Kabala Harris, ou simplesmente Kabala, por causa do grupo que idealizou e sustenta a candidatura dela.
Ousadia maior do que a deste pessoal não existe, eles fazem de tudo para colocar a candidata como a pessoa certa para gerir a nação que ostenta a economia de mercado mais desenvolvida do mundo, enquanto milhões de americanos sabem que ela não tem envergadura pessoal para tanto.
Sobre o debate em si começarei comentando que é inconcebível imaginar que a grande maioria da população norte-americana não questionou o fato de Kabala ter usado um ponto no ouvido, um ponto que é disfarçado de brinco.
Inclusive, veiculou-se nas redes sociais, após o debate (ah as redes sociais, essas são as verdadeiras verificadoras de fatos), fotos e textos de propagandas da empresa que vende esses artefatos disfarçados de brinco, mas a grande questão que fica no ar é: Por que o partido republicano não mandou investigar isso? Por que os ativistas da direita norte-americana não levantaram a questão e não levaram o caso adiante?
Há de se dizer também que a equipe do republicano subestimou Kabala antes desse debate da ABC News, onde a candidata não precisava ser nenhum gênio para se sobressair pois bastava seguir as instruções que recebeu nos inúmeros ensaios e simulações que normalmente são realizados nas semanas que precedem os debates.
Inclusive eu não duvidaria nada se me dissessem que os moderadores participaram dessas simulações. Gostaria até de lembrar que Kabala é amiga de longa data de Dana Walden, executiva do alto escalão da ABC News, e que a candidata democrata se recusou a realizar o debate em qualquer outra emissora que não fosse a ABC.
E voltando à frase de de Benjamin Disraeli citada no início deste artigo, a ousadia dos jornalistas militantes de redação tem crescido numa velocidade vertiginosa, principalmente quando se entra no período eleitoral. Vejam meus caros leitores um exemplo típico das intervenções dos moderadores nas falas de Trump:
David Muir interrompeu Trump, quando o republicano disse que os crimes cometidos por imigrantes estão crescendo bastante, dizendo: “Como você sabe Presidente Trump, os crimes violentos em geral estão diminuindo no país”.
Desde quando militante de redação tem o direito de interromper a fala de um candidato para colocar a sua própria interpretação da realidade? Que deixem a audiência interpretar os fatos, acontecimentos e as declarações dos candidatos, como fizeram com as falas de Kabala.
Dentre as táticas usadas pelo trio Kabala/David Muir/Linsey Davi destaca-se aquela de levantar, em uma pergunta, algum ponto que não era positivo para Trump e depois da resposta deste pedir para a Kabala comentar. Obviamente, a resposta da candidata democrata para esta e outras questões similares foram objetos de ensaios e ajustes prévios nas sessões de simulação às quais me referi anteriormente neste artigo.
Concluindo, tivesse Donald Trump e sua equipe lançado mão da mesma ousadia dos canalhas e feito seu “home work” direito, a mídia main stream não teria como ficar alardeando por aí que Kabala venceu o debate e que tem condições de vencer as eleições.
GOD SAVE AMERICA e o mundo ocidental!
👏👏👏