Desde que o bandido Che Guevara se infiltrou na floresta boliviana no fim dos anos 60, os guerrilheiros de esquerda viram que se aliar aos produtores e traficantes de drogas era um grande negócio. Eles ajudaram a proteger os traficantes, conseguindo com o farto dinheiro dessa máfia criminosa, financiar armas e cooptar soldados para suas fileiras. Com a morte de Che em 1967, a coisa ficou um pouco na surdina, mas foi crescendo e tomando força nos anos 70, sendo hoje um poder paralelo em muitos países da América do Sul.
Houve uma longa guerra civil entre as FARC e o governo da Colômbia, por anos, no meu ver ainda não bem resolvida. Os cartéis continuam fortes e financiam políticos que os protejam. Há indícios de forte apoio e influência desses Narcoterroristas na sustentação do governo da Venezuela, como parte das milícias do Maduro.
Esses Narcoterroristas, de criminosos comuns, nos anos 70 foram bem treinados e muitos doutrinados em Cuba, com apoio tecnológico da KGB, como método de minar as fracas democracias da região e de instalarem estados paralelos. Armas e drogas, um tráfico muito lucrativo que gera poder. No fim dos anos 70 e nos anos 80 se consolidaram como um poder paralelo no Rio de Janeiro e tem tremendo poder de fogo, usando as populações das favelas como escudos humanos. Alguma similaridade com Gaza? As mesmas táticas da KGB.
A explosão da violência no Equador, nos últimos dias e semanas mostram um pouco os dentes dessa turma.
O nosso olhar crítico deve ficar atento às manobras aqui no Brasil, pois, no underground, existem as mesmas alianças.
Um trabalho duro e até sangrento pode levar décadas para eliminar esse estado paralelo, que corrompe nossos políticos e poderes (sic).
O barulho pode estar bem pertinho de nós, basta riscar o fósforo.