![moeda destruída](https://i0.wp.com/sabervirtuoso.com.br/wp-content/uploads/2023/11/Publicacao-do-Facebook-940x788-px.-13.webp?fit=1880%2C1576&ssl=1)
Como livrar o Brasil da interferência exagerada do Estado? A população brasileira estaria preparada para aceitar menos intervenção do Estado e mais liberdade econômica?
Em 2022 passamos por eleições, onde um candidato à presidência defendia a livre economia, em contrapartida tínhamos um candidato que defende o populismo. O Brasil ficou dividido e, por estreita margem, o candidato da esquerda tornou-se Presidente da República.
Porém, muitos eleitores deixaram de votar por não gostarem de ambos. A partir disso, podemos ter ideia que não é a maioria dos brasileiros que defende um governo estadista. De acordo o site do Tribunal Superior Eleitoral – TSE, pouco mais de 32 milhões de eleitores deixaram de votar. Somando-se brancos e nulos, pouco mais de 37 milhões de pessoas escolheram não optar por nenhum dos dois candidatos.
Essa breve introdução, citando as eleições de 2022, serve apenas para relembrarmos que o Brasil tem, aparentemente, opiniões divididas em relação à visão político-econômico.
Longe de pensamentos anarquistas, precisamos sim dos Três Poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário) para prover segurança, saúde, educação, garantir a ordem, defender o Brasil de possíveis ataques de outros países e debater/discutir/decidir direitos e deveres. Mas atualmente o Judiciário e o Governo Federal não estão desempenhando suas funções corretamente. Um exemplo disso foi o ministro do STF, Luís Roberto Barroso, fazendo discurso político contra o ex-presidente, Jair Bolsonaro. Ministros da Suprema Corte são responsáveis pela garantia do respeito à Constituição Federal e pelo cumprimento da lei.
O intervencionismo é quando o governo não se restringe às atividades acima citadas, como a preservação da ordem, por exemplo. Um governo intervencionista quer se tornar “empresário”. Ele quer articular em todos os setores.
Não precisamos ir muito longe dentro da história do Brasil para citar exemplos de intervencionismo. Parece que isso já faz parte na nossa cultura. No ano de 1986, José Sarney era presidente e implantou o Plano Cruzado. Essa estratégia tinha o objetivo de frear a inflação e diminuir a dívida interna. Na ocasião, o Ministro da Fazenda, Dílson Funaro, se reuniu com economistas da PUC-Rio e Unicamp e criaram a nova moeda.
O que aconteceu com a economia brasileira em 1986 foi parecido com o que Margit von Mises, esposa de Ludwing von Mises, escreveu em 1979 no livro com título original de Economic Policy: Thoughts for Today and Tomorrow.
A escritora descreveu palestras que seu falecido esposo tinha ministrado na capital da Argentina no ano de 1959. O convite foi feito pelo Centro de Difusão da Economia Livre da Universidade de Buenos Aires. Durante este evento, Ludwing von Mises, havia criticado ações que o Brasil colocaria em prática em 1980. O Plano Cruzado tinha o objetivo de congelar/tabelar preços.
O livro citado acima foi lançado no Brasil em 2018 como, As Seis Lições. A terceira lição relata como o intervencionismo age na sociedade quando o governo decide tabelar preço. De início isso pode dar a falsa sensação na população de que determinado problema foi resolvido, mas é só a ponta do iceberg. Pois não demora muito para as demais dificuldades aparecerem.
O tabelamento dos preços tem como objetivo manter um valor menor para que certo produto seja acessível à população. Ludwing von Mises citou como exemplo, o tabelamento do preço do leite. De forma resumida, a população adquire poder de compra, a procura aumenta, as pessoas conseguem se alimentar, mas não leva muito tempo para que o produto comece a faltar nas prateleiras. Pois o produtor tem prejuízos com a baixa do preço, uma vez que os insumos utilizados para a produção do leite não tiveram a mesma redução de custos.
No caso do Plano Cruzado, a inflação despencou, o consumismo aumentou e a escassez de produtos surgiu. Principalmente da carne bovina.
Podemos citar também o Plano Brasil Novo de 1990. O então presidente, Fernando Collor de Mello e sua equipe, anunciava uma serie de medidas econômicas, dentre elas o confisco das contas bancárias e cadernetas de poupança. Segundo o site da Câmara dos Deputados, Fernando Collor conseguiu o saque às contas dos brasileiros com apoio do Congresso e do Judiciário.
Atualmente, o que poderia ser feito para evitar a interferência exagerada do Estado é a participação mais assídua dos brasileiros para impedir a implantação de um governo intervencionista. A voz do cidadão tem o poder de incomodar quem faz esse tipo de política. A mudança não seria imediata. Mudar o sistema educacional, tanto o básico como o superior, é o primeiro passo. Isso levaria algumas décadas, porém tem que começar. Nosso país não precisa de inúmeros bacharéis, mas também de técnicos e incentivos aos negócios independentes.
O Brasil caminharia melhor com menos intervenção. Nossa escolha particular seria respeitada, a propriedade privada teria mais poder de produção e retorno à sociedade. Pois o espaço de “todos” (sem um dono) é menos cuidado e mais propenso a conflitos. Exemplo, o que eu conquistei é meu e, consequentemente, mais zelado isso será. Ter liberdade é saber ter limites, obrigações e controlar extintos, portanto uma sociedade mais harmoniosa.
Carla, vc sabe da minha opinião, já tive muita experiência dentro da política, não acredito em governos, pois o nosso país é muito corruptos ñ só no governo como tbm a nossa sociedade, só quer ter vantagem, é Cultural isso Minha opinião, eu acompanho política desde do governo das diretas já, com Eleição de Tancredo Neves, desde lá consigo enxergar que existe muitas manipulações de resultados nas urnas principalmente entre dois candidatos, digo desde de 1985 quem manda no Brasil é o partido MDB e o supremo tribunal Federal, ganha as eleições quem eles querem, se não fizer do jeito deles consegue derrubar, posso citar vários exemplos de lá pra cá. É uma opinião minha.
Vejo que o governo do país, que pode ter sucesso e apoio, não é quando intervém no que gera capital mas sim quando faz uma gestão adequada na qualidade de serviços essenciais como transporte, saúde e segurança.
Neste ponto se destacam gestões de cidades da região Sudeste como por exemplo Praia Grande-SP e Extrema-MG onde na primeira o antigo prefeito tratou a cidade como uma empresa e hoje o município com apenas 57 anos passa por um verdadeiro êxodo de cidadãos que pouco se importam com a bandeira política e sim com o resultado da gestão. A segunda sendo uma cidade minúscula do interior com uma infinidade das principais industrias do país.
Não é a ideologia que faz obras para uma nação. É a atitude. O que vem a seguir são os frutos da semente quw se chama voto.
Escolher melhor o que se quer colher é um bom começo.