Por: Luiz Philippe de Orleans e Bragança | Em algumas regiões os narcotraficantes dão as cartas na política e no sistema judiciário, na mídia e são donos de mineradoras, indústrias de base, meios de transporte e toda a infraestrutura.
Maquiavel já dizia que o pior exército que um país pode ter é de mercenários, pois além de indisciplinados, os soldados não compartilham os mesmos ideais de um povo. Parece que a esquerda tanto no Oriente como no Ocidente se esqueceu desse princípio que fatalmente fez perder batalhas e guerras ao longo da História. Hamas, Hezbollah, cartéis de narcotraficantes, são todos mercenários a serviço da esquerda.
Equivocados ou perdidos, esquerdistas ignoram que esses grupos nunca implementaram nem vão implementar as políticas mais básicas apregoadas pelo socialismo: estatização, coletivização da produção para garantir igualdade e justiça social, centralização de poder com cobranças de impostos para sustentar o assistencialismo. O que traficantes e terroristas mais fazem, na América Latina ou no Oriente Médio, é controlar o patrimônio.
Em algumas regiões os narcotraficantes dão as cartas na política e no sistema judiciário, na mídia e são donos de mineradoras, indústrias de base, meios de transporte e toda a infraestrutura. No Oriente, além de tudo o que foi mencionado, gerenciam orçamentos de doações internacionais, que seriam para ajuda humanitária. Não é novidade que o destino desses recursos é para armamentos, construção de túneis e gastos dos líderes dessas facções em hotéis de luxo, bem longe das de conflito. Para a população que morre de fome, mísseis e balas, nada.
A gestão e política obtusa do atual ocupante do Palácio do Planalto e de seus ministros parecem ignorar as consequências de apoiar, seja de modo velado ou declarado, o narcotráfico e o terrorismo internacional. Esses grupos de bárbaros não têm a opinião pública a seu lado e só se mantém pela violência. São incapazes de defender seus ideais indefensáveis e apoiá-los envergonha a população brasileira. .
Quando e se a esquerda quiser se levantar contra os desmandos de traficantes e terroristas será tarde demais. Esses grupos não toleram dissidências e não admitem o debate de ideias e alternativas. Querem implantar sistemas totalitários, fascistas, e sem legitimidade para representar nenhuma sociedade.
Luiz Philippe de Orleans e Bragança é natural da cidade do Rio de Janeiro, descendente da família imperial brasileira – trineto da Princesa Isabel e tetraneto de d. Pedro II – e o único da linhagem a ocupar um cargo político eletivo desde a Proclamação da República, em 1889. Está em seu segundo mandato como deputado federal (PL/SP). Graduado em Administração de Empresas pela Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP) e mestre em Ciências Políticas pela Stanford University (EUA). Seu MBA foi concluído no Institut Européen d’Administration des Affaires (INSEAD). Trabalhou três anos no banco de investimentos JP Morgan, em Londres; e depois no banco de investimento Lázard Freres, em Nova Iorque. Retornou ao Brasil como diretor de desenvolvimento de negócios da America Online (AOL) na América Latina. Como ativista, fundou em 2014 o movimento Acorda Brasil, que visa difundir uma nova visão liberal. Em 2018, com cenário político conturbado e o sucesso do movimento, aceitou disputar as eleições para Deputado Federal por São Paulo, eleito com 118 mil votos. Autor dos livros “Por que o Brasil é um país atrasado”, “Antes que apaguem”, “A Libertadora – Uma Nova Constituição para o Brasil”, e “Império de Verdades”, é considerado pelo Ranking dos Políticos um dos melhores deputados federais do Brasil, com mais de 500 iniciativas legislativas apresentadas. Na Câmara Federal, atua em projetos de Reformas estruturantes, como Reforma do Judiciário, Reforma Política e Reforma Tributária (PEC 007/2020), além de propostas que defendem liberdade individual, propriedade privada, soberania nacional, prosperidade econômica da população, combate à corrupção, redução dos gastos do Estado e defesa da família e da sociedade. É presidente da Frente Parlamentar pelo Livre Mercado. Tem como missão apresentar projetos que garantam a estabilização do sistema político brasileiro, conferindo mais autonomia e relevância ao poder local em relação ao governo federal e aproximando as ações de Estado dos seus beneficiários, além de defender os princípios que garantam liberdade econômica. Também está sob seu escopo políticas de preservação do Patrimônio Histórico e Cultural, projetos de Defesa Nacional e Relações Exteriores