Há quem creia que os conservadores são contra livre mercado, mesmo que de uma maneira moderada – ainda que não se igualem aos comunistas/socialistas, mas, sim, acreditando em uma ética de conduta de mercado; pois que este é capaz de criar uma espécie de marginalização na sociedade. Deixando nas mãos do governo as diretrizes a serem tomadas para que tal situação não ocorra.
Acontece que a premissa não é verdadeira. Desde os primórdios o livre mercado demonstrou-se hábil para transformar a sociedade de uma maneira positiva e todos aqueles efeitos negativos surgiram em decorrência de intervenções realizadas por pessoas que por voto ou ego, acreditaram ter a capacidade de realizar as mudanças de acordo com suas convicções de mundo, a qual seria perfeita.
O conservadorismo carrega a ideia de que as pessoas são diferentes e que a única coisa que pode ser esperada de outrem é uma conduta ordeira e nada mais.
A tentativa de regular o mercado é baseada de acordo com a visão individual, deixando de lado qualquer margem à ação humana, a qual não pode ser prevista sem erros; indo fatalmente de encontro com a prudência, algo que é a base do conservadorismo.