Após 3 artigos mais voltados a economia, porque não abordar um tema no qual o Brasil em certos pontos é motivo de orgulho e em outros, de vergonha?
Educação!
Sabemos o quanto a educação melhorou no Brasil nos últimos 20 anos, não é? Como as pessoas não sabiam ler e escrever e que, por milagre, de 2003 até 2016 o índice de baixa escolaridade era zero. Todas as pessoas eram letradas e possuíam as melhores instruções possíveis para ser o que quisessem ser em suas vidas.
Em 2002, com a eleição presidencial, o Lula/PT chegou a presidência e a partir de então, logo no início de 2003 todas as pessoas já eram letradas. Provavelmente o conhecimento foi adquirido por osmose ou coisa parecida.
Já em 2016 pouco depois da saída forçada da ex-presidente Dilma/PT as pessoas começaram a ter lapsos de memória e esqueceram-se daquilo que haviam aprendido nos anos anteriores.
Este conto da carochinha é exatamente como boa parte das pessoas veem o Brasil. Porém, nada melhor do que uma boa dose de dados e fatos para demonstrar o quão erradas estas pessoas estavam.
O Brasil possui grande parte da população como analfabetos funcionais
Para iniciar vamos pegar dados de uma organização.
Estima-se que 29% dos brasileiros sejam analfabetos funcionais, ou seja, quase 3 em cada 10, não sabe ler.
Aprofundando um pouco mais: a idade levantada pela pesquisa fica entre 15 e 64 anos.
Passemos as contas:
Uma pessoa que tem15 anos hoje, nasceu em 2007, em pleno governo Lula/PT. Como pode esta pessoa ser uma analfabeta funcional?
Uma pessoa que tem 30 anos estudou boa parte de sua vida sob o governo Lula/PT e fez faculdade no governo Dilma/PT. Esta pessoa ser considerada analfabeta funcional, não soa estranho?
Para piorar, quando se trata de crianças, mais de 40% não é alfabetizada. Se o governo do PT durou 14 anos, como é possível que após estes anos a infraestrutura da educação não tenha melhorado?
O que aconteceu com todas as maravilhas e boas coisas que foram feitas em 14 anos? Sumiram do nada?
A problemática da educação brasileira não está na falta de dinheiro, mas sim em como alocar este dinheiro e, também, no método de ensino adotado.
Um método no qual é mais importante dizer para o aluno que luta de classes existem, que todo tipo de inteligência é igualmente importante, não poderia dar certo em lugar nenhum.
É necessário que o conhecimento seja introduzido de forma sistêmica e organizada com a finalidade de dar as pessoas uma capacidade crítica própria. E não tornar-se uma cópia daquilo que seus “professores” pensam.
Após a entrada do PT no governo, a escola passou a ser mais um local de doutrinação do que de estudo e aprendizagem.
Não é incomum encontrar livros com capas que fazem referência a o comunismo/socialismo e a figuras históricas que o representam.
É um país que se preocupou mais com faculdades do que com o ensino básico
No governo do PT o que mais se via era a falácia de que mais universidades geram mais empregos. Boa parte da educação básica foi preterida em troca de gastos absurdos com a educação superior.
O Brasil gasta menos da metade no ensino fundamental do que os países da OCDE. Enquanto aqui são gastos certa de 4 mil dólares por ano por aluno a média da OCDE é 9,5 mil dólares anual.
Em valores relativos, o Brasil gasta 6% de seu PIB com a educação, valor maior que muitos países ricos.
No que toca a educação superior, o Brasil está dentro da média, porém com uma renda per capita muito inferior aos países que constam desse rol.
Enquanto o Brasil tem uma renda per capita de 15 mil dólares por ano, os outros países que possuem o mesmo nível de investimentos em ensino superior chegam a ter uma renda até 4 vezes a brasileira.
Para piorar, 30% dos alunos de faculdade não sabem ler corretamente
O país é um arcabouço de péssimos profissionais, além de haver uma bolha de crescimento decorrente da falta de capacidade de absorver grandes quantidades de mão de obra, que vem entrando no mercado anualmente.
Este cenário cria adultos frustrados e enganados por uma propaganda política falaciosa, a qual garantiria uma melhoria de vida apenas possuindo um diploma de curso superior.
Infelizmente não é assim que funciona. Se o mercado não tiver como absorver a mão de obra especializada de nada adianta o diploma.
E para corroborar com o argumento, uma rápida pesquisa é capaz de demonstrar que, mesmo que haja vagas de trabalho, faltam profissionais qualificados.
Como é possível a falta de profissionais qualificados, quando há um número absurdo de profissionais com diplomas de 3° grau nas mãos?
- E você que está lendo este artigo, com certeza conhece alguns formados em universidades que estão desempregados, não meramente por falta de capacitação, mas majoritariamente por falta de espaço no mercado.
O caminho para uma educação de qualidade
Não há uma fórmula mágica para que um país possua uma boa escolaridade. Este caminho, primordialmente, deve passar por uma educação fundamental de qualidade.
Para tanto, é necessário deixar de lado ideologias e utilizar métodos que realmente funcionam.
- Paulo Freire jamais deve ser utilizado como meio viável a forma de construção de uma base educacional sólida.
Um dado que demonstra como o caminho adotado pelo Brasil está errado, é o PISA, um ranking internacional que mede a competitividade internacional de vários países. A posição do Brasil? Último!
Todas as promessas são vazias e as soluções são abstratas pelo fato de que tudo aquilo que foi feito anteriormente continua sendo feito até hoje. Desde 2003 o Brasil vem caminhando um estrada péssima com relação a educação. Professores apanham de alunos, escolas são locais perigosos, e tudo o que se fez para combater isso foi implementar mais dessas ideias deturpadas de Paulo Freire.
Portanto, para que o Brasil realmente tenha uma educação que venha a ser sinônimo de orgulho é necessário, antes de mais nada, abandonar Paulo Freire e melhorar a educação fundamental e básica.
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