Acredito que todos aqueles que possuem um senso crítico um pouco mais aprimorado já devem, em algum momento, ter se questionado: “que tanta desigualdade é essa que a TV noticia a todo momento?”.
É realmente um tema que tem a capacidade de tirar alguns do prumo. A facilidade com que este tema, desigualdade, sobrepõe sentimentos à lógica é absurda e assustadora.
O levantamento dos dados sobre as desigualdades apresenta apenas o sintoma e não o que a causa. Ficando, desta forma, o problema sem ser sanado e criando intrigas sociais.
Não é difícil encontrar pessoas que tenham ódio a empresários ou ricos. Este sentimento não é apenas jogado sobre o empresário ou o rico, mas sobre aquilo que eles têm. Como se de alguma forma, pessoas bem sucedidas tivessem roubado algo daqueles acreditam nas falácias classicista ou igualitárias.
A desigualdade humana é natural
Não há meios de fazer com que as pessoas sejam iguais baseados na força.
Tal impossibilidade tem por base desde a criação de cada ser, até as mínimas diferenças constitutivas de seus corpos que fazem com que cada ser tenha que se adequar a sua capacidade natural.
Por incrível que pareça, ou não, algumas pessoas têm a capacidade de ultrapassar as barreiras que lhes são naturais. Isso fazendo com que os limites não lhes sejam limitantes.
- Para tanto pode-se trazer a título de exemplo e informação o músico Beethoven e o astrofísico Stephen Hawking.
Além do mais é fácil notar a diferença do ser humano pelas escolhas feitas ao longo de sua vida o que faz com que cada um tenha um destino único.
Caso o ser humano fosse, apenas uma máquina de repetição, poderia ser possível dizer que a regra é a igualdade. Mas como cada ser possui uma forma de agir e pensar, a regra é a desigualdade.
Existem pessoas que gostam de animais, e outros que não gostam. Muitos comem carne, outros não. A grande maioria não gosta de ler, uma minoria lê muito. Uns querem ter muito dinheiro, outros apenas o suficiente.
Como é possível criar uma igualdade se as pessoas, em essência, são diferentes?
Este próprio artigo é o suficiente para demonstrar a opinião desigual das pessoas. Vários vão concordar, vários vão discordar e vários não terão uma opinião formada.
Qual seria a forma de robotizá-las para que sejam iguais?
Digamos que, supostamente, isso é possível. Criando uma alteração da mente. Todos agora passam a agir como um. O Que fazer com problemas inerentes ao corpo?
Os surdos, os cegos, os mudos, os daltônicos, os depressivos, os autistas… Enfim, com a mais variada gama de diversidades e adversidades que compõem cada ser de maneira única. Como esperar que sejam iguais?
Tratamento igualitário
A desigualdade levantada por ongs e aparatos estatais sempre vinculam tudo ao dinheiro.
Veja:
- A pobreza existe porque os ricos exploram os pobres.
- A educação publica é ruim, porque os ricos não querem que os pobres tenham acesso a boa educação.
- A saúde é ruim porque os médicos são gananciosos.
- A indústria farmacêutica cobra caro em remédios baratos.
Ora é no mínimo estranho levantar argumentos sobre desigualdade quando tenta-se fundamentar todos com dinheiro.
Por que não tentar fundamentar e pautar que a desigualdade seja reduzida pela forma de tratamento das pessoas?
Por que não melhorar e dar eficiência a o ensino público, no lugar de reclamar sobre a diferença entre privado e público?
Por que não reduzir impostos para que todos possam ter um acesso mais amplo a tudo que lhes seja necessário?
A melhor maneira de fazer com que as pessoas não se sintam desiguais é por meio de um tratamento igualitário. E não dizendo que tudo de ruim em suas vidas acontece motivado por algum rico ou empresário malvadão.
A diminuição da desigualdade social não diminui a desigualdade de poder
De nada adianta levantar as bandeiras de uma suposta igualdade em termos monetários, quando aqueles que estão no poder são aqueles que possuem as regalias.
O próprio STF que tanto pratica ativismo judicial em termos políticos contra o livre mercado, é o primeiro a aumentar seu salário de forma unilateral.
- O aumento do salário de um ministro do STF causa um efeito cascata, fazendo com que todo o judiciário receba aumentos em decorrência das paridades salariais vigentes em lei.
Ainda temos os políticos que também possuem a capacidade de definir o próprio salário.
Aqueles que bradam pela tão aclamada igualdade social, em regra, estão muito acima do cidadão médio. Seja em questões monetárias, seja em questões de poderes políticos.
Se eles próprios não possuem e nem atuam de forma igualitária, porque cargas d’agua este é um discurso tão levado a sério?
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