É algo recorrente a argumentação de que uma pessoa fez algo ruim ou cometeu algum crime em decorrência de uma influência externa. Esta situação possui a nomenclatura de “Terceirização da Culpa”.
A terceirização da culpa vem da suposta capacidade de entender todo o processo social e atribuir a um ponto isolado, deste processo, a responsabilidade e motivo de agir de alguém ter cometido um crime.
Os progressistas sempre tentam explicar a sociedade de acordo com sua visão perturbada de mundo. Na qual todos aqueles que não são como eles são causa, motivo, razão e circunstância do lado negativo da sociedade gerando influência para que ações negativas sejam realizadas por indivíduos inocentes.
Ex: a) Um jovem que realiza um roubo, assim o fez por ter sido contaminado pelo capitalismo. Ao não conseguir obter aquilo de forma honesta só lhe restou roubar.
b) Os bandidos só matam porque a polícia anda armada.
c) Armas matam.
Os progressistas tentam a todo custo desvencilhar as ações humanas de suas consequências e, assim, levantam a tese de que se as pessoas fazem algo ruim é porque o mundo as forçou a tanto.
Da terceirização da culpa é possível extrair duas principais consequências, sendo elas, falta de responsabilidade e impunidade.
Falta de responsabilidade
Ao estabelecer este padrão de pensamento cria-se uma forma de atuação na sociedade onde tudo será permitido, tendo em vista que a responsabilidade nunca é do agente, mas, sim, de uma força invisível.
Não há nada que impeça a pessoa de agir de forma negativa e maldosa perante terceiros, pois que suas ações possuem um escudo protetor, o qual não deixará que nenhuma consequência a atinja, pois que – para a esquerda – o crime cometido é culpa da vítima e não do criminoso. Com isso chegamos a impunidade.
Impunidade
Provavelmente a pior de todas as consequências da terceirização da culpa.
Embasados nesta tese há uma gama de juristas que estão deixando-se levar para este tipo de argumentação, inclusive alterando o sistema legal.
Prova disse é a previsão de descriminalização de venda de drogas, que não seja a atuação habitual do agente, intitulado de tráfico privilegiado. E agora, mais recente, o porte de drogas de até 40 gramas. Porém uma questão fica no ar: onde essa droga foi adquirida? Sabemos que alguém que compra produto roubado comete crime, mas quem compra droga de traficantes não comete crime?
Como se não bastasse, é de praxe ver a esquerda e os progressistas defendendo o cometimento de crimes sob o suposto manto de justiça social, ou seja, novamente atribuindo a responsabilidade da ação dos criminoso a uma causa externa.
Temos, ainda, discursos do Ex-presidiário, Luiz Inácio Lula da Silva, o qual defende o roubo de celulares por adolescentes. De outros políticos e “intelectuais” que defendem invasão de propriedades, assim como defendem o assalto, sob o argumento de que o roubo é causado por uma contaminação do “fetiche capitalista”, nos termos descritos por Karl Marx.
Portanto, é cristalina a forma de ação dos progressistas e da esquerda ao imputarem a maldade das pessoas ao mundo, ou responsabilizarem as próprias vítimas com a finalidade de padronizar atitudes gravosas como sendo apenas resultados de forças escusas.
Fontes:
Muito bom, as vezes é mais cômodo culpar o outro do que si próprio.